segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A arte do equilíbrio...

Tá vendo essa foto ao lado? Se não der pra ver direito, clique em cima que ela aumenta. Viu? É isso mesmo... O cara tá equilibrando uma melancia em cima de um botijão de gás em cima da cabeça!!! Andando de bicicleta!!! Eu vi ele andar por uma boa distância. Não é que ele tava parado brincando de equilibrista, entende?!  Eu fotografei essa figura duas vezes em dias diferentes, indo pro trabalho. Mas coloquei só essa foto pois foi a que ficou melhor.

Como ele faz isso?! Será que ele equilibra tudo de verdade na cabeça? Ou será que tanto a melancia e o botijão estão vazios e colados um ao outro, e ambos amarrados na cabeça dele? Hum... Fico com a primeira...

Pra equilibrar tudo isso de verdade, fico imaginando como deve ser esse cara...

Tem a mente limpa e tranquila.
Não perde tempo com o que não importa no seu caminho.
Acredita mais em si mesmo do que no ar que respira.
Sabe fazer as coisas com calma, sem pressa. Dá tempo ao tempo.
Não se importa com o que pensam dele. Apenas segue seu caminho.
Faz o que faz apenas porque pode, não porque tenha algum significado.

Na próxima vez que passar por ele, vou perguntar se ele topa tomar uma breja num pé-sujo do caminho. Quem sabe ele ensina um pouco da arte do equilíbrio....

Abraços e beijos.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

PJ Clarkes vs Hamburgueria do Sujinho

Sabe que eu e a outra metade da minha laranja temos um ponto fraco gastronômico em comum: hambúrgueres! Daqueles bem suculentos, recheados e gordos... Então, fizemos uma lista do tipo “1000 hamburgueres que precisamos comer antes de morrer”, saca?! Como a gente quer morrer daqui uns 200 anos, estamos percorrendo a lista bem devagar. E nas últimas semanas fomos a dois lugares bem legais: PJ Clarks e Hamburgueria do Sujinho.

Para comparar os dois, que percorrem caminhos diferentes para atender a mesma proposta, vamos avaliar: Ambiente, Serviço, Menu, Sabor e Preço.

1. Ambiente: PJ 1 x HS 0

Salão do PJ
O PJ leva a melhor. A casa de SP remete muito à matriz em NY. Eles conseguiram recriar o ambiente de lá, desde a fachada na entrada até o longo balcão do bar em madeira na parte do fundo. Muitas fotos na parede de ícones americanos. Música ambiente de acordo. Já a HS tem uma casa legal mas muito similar a qualquer outra do ramo. As paredes são escuras. A música ambiente estava alta e de péssimo gosto.


2. Serviço: PJ 1 x HS 0

O PJ leva esse também. Os garçons foram muito atenciosos e rápidos. O fato de a casa estar vazia com certeza ajudou nesse ponto. Mas dava pra perceber um bom preparo e experiência no servir da equipe. Já na HS, o atendimento parecia o do McDonalds: padronizado e com foco na eficiência, sem muita atenção aos detalhes.

3. Menu: PJ 1 x HS 0

O PJ leva mais esse também. O menu tinha mais opções diferentes e gostosas para entradas, lanche e sobremesa. Comemos um bolinho de arroz excelente e a famosa cheese cake deles. A HS tem um menu básico e padrão.

4. Sabor: PJ 1 x HS 0

O PJ leva mais esse também (vai ser de lavada, não?!). Cara, o sabor do hambúrguer do PJ é fantástico! Suculento e temperado sem perder o sabor da carne. Tenro no ponto certo. O pão poderia ser um pouco maior mas estava ótimo. E o bacon, então?! Parecia uma obra de arte com quase nada de gordura. Queijo derretido na medida. A HS por outro lado tem um lanche básico: carne de ótima qualidade também mas sem tanto sabor. O pão no tamanho ideal. E os acompanhamentos (cebola e queijo de búfala) não conversam bem com o meu lanche. O dela estava melhor um pouco... Porque tinha bacon....






5. Preço: PJ 0 x HS 1

Na hora de pagar a conta veio a explicação da pontuação acima. Na HS gastamos menos da metade (!!!!) que no PJ para uma refeição similar – entrada, dois lanches, 4 chopes. Tudo bem que no PJ comemos uma cheese cake, mas.......

Mas a diferença está na proposta de ambas: parecem as mesmas – servir hambúrgueres, mas não são as mesmas! O PJ se propõe a oferecer um lanche único num lugar único. A HS se propõe a replicar o modelo da casa mãe, o Sujinho, que fica ao lado, em bolotas de carne moída ao invés dos grandes filés. E ambas cobram o preço equivalente por isso.

Então, se você tiver com aquela fome DEPOIS da balada e quiser comer um lanche antes de ir para casa, vá na HS. Como vc provavelmente não vai estar com seu paladar 100% por conta daquele monte de cerveja que tomou, vc vai matar a fome e gastar pouco. Mas se você tiver com aquela fome ANTES da balada e quiser comer, degustar na verdade, um lanche, vá no PJ que vale quanto pesa.

Abraços e beijos.

PS: Como demoramos um pouco para colocar esse post aqui, depois ainda fomos na Lanchonete da Cidade, Ritz e mais um lugar que o nome foge agora....

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Treze...

Treze meses que parecem treze anos.
Intensos...
Emocionantes...
Instigantes...
Desafiadores...

Treze meses atrás.
Duas pequenas decisões.
Decisões idênticas... "Não vou lá. Vou aqui...".
Quase bobas de tão corriqueiras.
Mas que mudaram todo o curso das nossas histórias.
Decisões galácticas...

Treze meses, ou treze anos, de...
Transformação...
Autoconhecimento...
Entrega...
Respeito...
Amor...
VIDA!

Abraços e beijos!

sábado, 14 de janeiro de 2012

Bons tempos em Itanhaém

Nessas férias fomos para a cidade de Penha. Balneário de Santa Catarina onde fica o Beto Carrero World ( sobre o parque escrevo outro dia). Voltando de lá, encontrei uma boa definição para a nossa experiência... "É como se tivéssemos ido para Itanhaém." Aí me vieram algumas lembranças lá do fundo do baú das nossas estadas na casa da Tia Marilena e do Tio Vado.

Lembro da casa simples mas bem ampla. Com jardim, varanda, muro baixo. Numa esquina com ruas feitas daquela terra bem fininha, meio avermelhada onde brincávamos quase o dia inteiro. Muitas árvores. Não ficava muito perto da praia mas a gente ia a pé.

Lembro a linha do trem que passava bem pertinho. De noite ouvíamos o trem passando. Acho que era colado à casa, tipo cruzando uma rua, saca? A gente ia escondido lá pra colocar pedras nos trilhos. O objetivo era descarrilar o trem... Maióia!

Lembro da sala ampla que tinha uma cama de casal onde a Tia costumava fazer tricô no final da tarde. Foi de lá que ela deu um pulo e falou "Ai meu Deus! O cachorrão!". E correu pra fechar a porta de entrada que vivia aberta. Olhei pela janela e vi o tal cachorrao. Era grande estava solto. Sorte que não tinha criança nenhuma lá fora...

Lembro das guerras de biriba (ou estalinho) que a molecada fazia próximo do portão de entrada. Era uma festa. A gente jogava no pé do outro e pulava em seguida. E as biribas sempre acabavam antes da nossa animação.

Lembro do banheiro que ficava do lado de fora, nos fundos da casa. Uma vez, depois da minha querida Vó Zita me dar banho lá, pisei num marimbondo. Claro que o dito cujo deixou o ferrão no meu pé e foi aquele auê até eu conseguir explicar o que tinha acontecido.
 
Fico por aqui. O que me vêm à cabeça agora não sei se vivi mesmo ou se são imagens que ficaram na memória por conta das muitas fotos que vi daqueles tempos. Bons tempos!

Abraços e beijos.