terça-feira, 31 de agosto de 2010

85 anos bem comemorados

Sabadão comemoramos nossos 85 anos - 38 dela, 37 meus e 10 nossos. Fomos ao Brahma e a festa foi a altura da data. Olhando as fotos agora posso sentir a vibe que rolou lá e registro algumas passagens que valem lembrar.

- Ir no Brahma é sempre uma aventura. Tem vez que sobra lugar. Tem vez que falta. Dessa vez faltou. No começo tava meio desconfortável. Poucas mesas. Muita gente que queria sentar estava de pé. Mas devagarinho foi aparecendo mais mesas e cadeiras, fomos fazendo um 'puxadinho' aqui, outro ali. O chope foi descendo, a turma foi se soltando e em pouco tempo era festa!

- Tinha um fotógrafo de plantão que insistia em apertar o botão de filmar ao invés de tirar fotos. Isso engana os modelos. Tanto que eu apareço nums 5 filmes falando 'Aperta e segura' para o fotógrafo. Ainda bem que mostra bem o contexto da minha fala. Se não ia pegar mal...

- A filha de 5 anos de um casal amigo nosso agora só quer ouvir o CD do grupo que estava tocando no Brahma e que ela ganhou de brinde. Importante: ela quer ouvir no mesmo volume que a banda estava tocando lá no dia. Ou seja, muuuuito alto. O pai dela falou para a Ana: 'Vcs transformaram minha filha numa pagodeira'. Efeitos colaterais não previstos da festa...

- Numa mesa colada à nossa estava tendo uma despedida de solteira com umas 8 garotas. Todas com pouca roupa e muito amor para dar. Os casados do nosso grupo, para evitar confusão, olhavam para três lugares fixamente: para algum outro convidado, para a banda tocando e, em caso de desespero, para os detalhes em relevo do teto do bar. Pelo que sei, passamos todos com louvor por essa provação.

- Os parabéns para os aniversariantes dessa vez foi diferente: subimos todos no palco pudemos cantar o tradicional 'Parabéns a você' lá de cima.

- Na minha conta foram 132 chopes. Tinha prometido colocar 150 na mesa. Promessa cumprida. Isso fora as caipirinhas e chopes Black que correram por fora.

- No final, quando a maioria já tinha ido embora, teve até um princípio de de briga numa outra mesa. Parece que foi com uns caras de Piracicaba que estavam no grau. Mas rápido a segurança chegou e apartou. Esse pessoal do interior...

- Dois casais ainda deram uma esticada no Veloso, excelente buteco de Sampa. Queria muito ter ido junto pra tomar aquelas caipirinhas e comer as coxinhas que só eles fazem. Mas não deu. Tinha assuntos urgentes para tratar com a minha cama.

Foi uma bela festa. Tava quase todo mundo lá. Algumas ausências importantes foram sentidas... Mas não esquecidas. Algumas explicadas, outras não. Mas tudo bem. Pudemos sentir a energia positiva de todos que nos acompanharam nesses último 85 anos. E que estarão conosco nos próximos 85.

Até a próxima.

Abraços e beijos.

sábado, 21 de agosto de 2010

No fim é só arroz

Semana passada, tivemos mais um evento da comemoração dos 10 anos de casado. Saímos para jantar só nos dois e escolhi um lugar bem recomendado e que prometia entrar no seleto grupo dos 'Meus restaurantes', que hoje tem apenas o Eñe. O lugar escolhido foi o La Rizzoteria Alessandro Segatto.

Chegando lá, a primeira impressão é ótima. O lugar é impecável. Muito bem decorado para dar um ar 'toscano' ao ambiente. Porém, ficou por aí....

Fomos recebidos pelo maitre com frieza. Pareceu que como não tínhamos chegado de Porche ou Audi, então... O restaurante estava vazio. Apenas duas mesas ocupadas. E nem era tão tarde assim. Chegamos lá por volta da 21h.

Sentamos. Perguntei qual espumante ele tinha para oferecer. Ele trouxe uma garrafa e falou 'Temos esse...'. Era brut e a Ana não gosta. Normalmente pedimos um demi-sec. Não tinha nenhuma alternativa. Nenhuma!

Então pedimos a carta de drinks. A Ana pediu uma caipirinha. Eu optei pela cerveja. Na carta, duas opções: Boehmia e Baden Baden.
- Garçom, me traz uma Baden Baden.
- Infelizmente, senhor, temos apenas Bohemia.
- ........ (tempo para refletir)
- Bom, então pode trazer.  Fazer o que?

O couvert estava ótimo. Torradas da casa com sardela e patês. Engraçado que tinha também um pedaço de bolo levemente doce...

Chegou a hora de escolher o prato principal. A Ana escolheu um risoto de presunto cru com aspargos. Eu, um de linguiça italiana ao molho de vinho malbec. Depois de 4 minutos e 47 segundos, chegaram os pratos. Me senti no Spoleto de alguma praça de alimentação. Um prato que custa mais de R$50 não pode ficar pronto tão rápido assim.

Bom, como a noite era de comemoração, iniciamos a degustação. Os pratos estavam muito bons. Mesmo!

Depois dos pratos, conversamos mais um pouco. Tomei mais algumas cervejas. Daí decidimos pedir a sobremesa. Escolhemos uma com bananas flambadas com sorvete de canela. Parecia ótima. Vinte minutos depois (sim, vinte), o garçom volta e seguiu a seguinte conversa:
- Senhor, infelizmente o sorvete de creme (!?) acabou. Temos de morango, chocolate e limão.
- ........ (tempo para eu pensar no que ele queria de mim, pois não entendi).
- Olha, esses sabores não combinam com a sobremesa. Pode suspender!
- ........ (tempo do garçom me olhado estupefato com a minha resposta).

Pedimos um café, que estava muito bom, e a conta. Pagamos e fomos embora.

Depois pensando no que aconteceu, fico imaginando que essa casa deve ter algum problema de gestão ou tem outras finalidades subterrâneas além de servir risotos. Não é possível. Pelo preço que é cobrado, (1) ter apenas uma opção de espumante e cerveja, (2) trazer a comida em 5 minutos e, pior de todos, (3) não ter os ingredientes da sobremesa e perguntar para mim qual deveria se a substituição, é realmente lamentável.

A sensação que fica é que pagamos caro para comer arroz. Que saudade do meu Eñe.....

Beijos e abraços.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Quem não tem mais o Campos Open Goela...

Nesse sábado inauguramos o espaço gourmet do chef Bro num evento para poucos e bons.  Se bem que faltaram vários outros bons. Sente...

. Só gente fina, elegante e sincera: Sandrinha e Magrão, Ludmila e Testa, Estelinha e Bro, Raquel e Marcinho, Ana e eu, com os respectivos pinpolhos: Bianca, Gustavo e Danilo, Pedro e Giovana.

. Uma bem adequada seleção de cervejas: Norteña, Skol, Brahma, Kaizer Gold e Heineken. Nada de mais. Cervejas honestas, bem geladas. Também tinha vinhos, tintos e brancos.

. O menu principal: pasta! Duas receitas deliciosas preparadas pelo nosso chef: uma com espinafre ao creme de queijos e outra com um suculento ragú. Massa italiana. Como diz o Marcinho, 'Bixo' tava muuuuito bom.


. De sobremesa, além da cerveja, teve fondue de chocolate. Feito na hora. Que também estava excelente, apesar de eu preferir o suco de cevada.

Com esses ingredientes, não podia dar outra: foram várias horas de muita conversa, risadas, conversas e mais risadas. Me lembrou os nossos Campos Open Goela que tantas saudades deixaram.

Na próxima, pra ficar melhor a gente contrata duas babás para os pinpolhos, leva os ingredientes para fazer caipirinha, começa mais cedo e termina mais tarde.

Quando vai ser o próximo?

Abraços e beijos.

domingo, 1 de agosto de 2010

Dez anos...

Casamos há dez anos no Civil.
Dia 29 de julho. Um sábado.
Numa manhã de sol bem agradável.
Combinamos de nos encontrar na frente do cartório.
Ela, eu e nossas famílias.
Estávamos felizes, claro.
Mas não esperávamos nada de mais da cerimônia.
As expectativas estavam voltadas para dali duas semanas.
Afinal seria apenas assinar uns papéis na frente do juiz de paz.
Entramos e aguardamos 'nossa vez'.
Em pouco tempo fomos chamados.
Entramos todos na sala do juiz e nos acomodamos como dava.
Era uma sala...
O juiz começou a cerimônia.
Esperávamos aquele padrão que vemos nas novelas.
Mas ele começou a falar coisas muito legais.
Pediu para escolhermos duas pessoas para ajudar a colocar as alianças.

Mostrou uma sensibilidade que não esperávamos.
Falou coisas óbvias, mas de uma maneira diferente.
Tocante mesmo. Que só alguém que ama o que faz é capaz.
Ele amava estar lá nos casando.
Quando percebemos, estávamos todos emocionados.
Várias lágrimas correram...
Uma pena que tiramos poucas fotos.
Foi um dia marcante.
Tanto pela data em si quanto pela surpresa.
Não esperávamos nada e ganhamos um presente.
Uma cerimônia de casamento inesquecível.

Abraços e beijos.