sábado, 25 de dezembro de 2010

Santa ceia

Família e amigos reunidos em torno da grande mesa.
Excelentes comes e bebes.
Conversa que vai e vem. Muitas brincadeiras e risadas.
Aquela algazarra das crianças.
Algumas brincando. Outras chorando.
O homenageado do dia muito simpático.
Ficou no colo desse tio um tempão.
Os pais do homenageado muito, muito felizes com a presença de todos.
A cada momento o pai sentava num canto da mesa para dar atenção a todos. E como excelente anfitrião, deu atenção a todos na mesma medida.
Fazia tempo que isso não acontecia: o bom e velho almoço de família.
Alguns foram embora antes, outros ficaram muito mais tempo.
Estava tão bom que foi difícil pedir a última cerveja.
Depois de pedir a última, dava aquela vontade de esticar mais um pouco aquele momento.
Então pedíamos mais uma. Só mais uma.
E assim fomos.
Comemorando o batizado do Gustavo (Aliás, que está uma graça! Assim como a Maria.)
Comemorando o fato de estarmos juntos.
Que a vida nos permita ter vários outros momentos como esse.

Abraços e beijos.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Quarentinha...


Doze de dezembro de 2010. Comemoramos quarenta anos de um casamento.
Que foi realizado na casa da Da. Zita.
Na sala onde já tocamos piano e hoje assistimos tv.
Que gerou 2 filhos, duas noras e 3 netos.
Que deu voltas ao mundo, em lugares inimagináveis.
Que sobreviveu enquanto tantos outros pereceram.
De diversas formas.
Que mudou com o passar do tempo.
Ficou mais leve, mais amável.
Que está buscando aproveitar os bons momentos.
Com todos.
E que ainda terá muitos posts nesse blog.
Salve!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Testando...

Fui interpelado por um dos meus milhares de seguidores por conta de comentários postados neste blog e que não teriam sido publicados por este que escreve. A conversa foi mais ou menos assim...

"Ô, meu. Você não publica mais meus comentários no blog!?".
Ao que respondi.
"P**a que o p**iu, cara. Não tô recebendo nenhum comentário. Cada comentário cai no meu Hotmail aí eu aprovou ou não. Não tô recebendo.".
E ele replicou.
"Ca****o. Eu comentei sobre as crianças, sobre o hambúrguer... Precisa ver o que tá acontecendo. Se não parece que vc está desprezando os comentários.".
E eu trepliquei.
"Imagina, po**a. Nunca desprezaria os comentários. Vou ver o que está acontecendo. Será que mudei alguma coisa no meu perfil que impede de receber os comentários?".

Fiz um teste agora eu para mim mesmo e funcionou. Recebi o aviso para aprovar ou não. Mas tive que submeter o comentário-teste duas vezes. Na primeira não foi....

Então, por favor, não desistam dos comentários... Façam seus testes e me ajudem nessa cruzada contra os bugs do windows explorer.

Abraços e beijos.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Viroses...

Virose.
Nome genérico para várias doenças que venham a acometer nossos pequenos.
Têm sintomas que vão desde uma leve dor de garganta até uma forte diarréia.
Mas sempre seguido de febre.
É aí que você descobre do que se trata.
Tem febre e não se encaixa em nenhuma doença tradicional, tipo caxumba e catapora?
Então é virose!
Pode durar poucos dias e, apesar da febre, o pinpolho parece que está ligado no 220v.
Mas também pode derrubar essas pequenas usinas de força.
Depois de várias experiências com as ditas, até que encontrei o lado engraçado delas.
Fato engraçado1: contrariando o que o próprio nome diz, também pode ser causada por bactéria.
Fato engraçado 2: normalmente se indica o mesmo antibiótico para uma vasta gama de viroses. Doenças diferentes tratadas com o mesmo remédio!?
Fato engraçado 3: a virose piora à noite. O pequeno passa o dia inteiro com febre mas bem, brincando e pulando. Vai chegando a noite e a coisa começa a piorar. O mal estar volta e esse é o sinal que uma noite terrível se avizinha. Para os papis e mamis que vão acordar de hora em hora. No dia seguinte o pinpolho passa o dia inteiro bem de novo. E nós... Acabados.
Vai entender...
Faz parte do caminho.

Abraços e beijos.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Hamburger ao Forno

Essa vai para o livro de receitas do Titio Marcos.


Pegue 1,5 kg de carne de primeira moída. A quantidade depende do total de bocas.
Adicione cebola, salsinha e cebolinha bem picadas. Sal à gosto.
Misture tudo bem misturado. Com a mão mesmo. Mão de chef é santa mas desde que bem lavada.
Para a segunda rodada, quando os estômagos já estão minimamente saciados, é possível ousar um pouco nos temperos. Comece adicionando um tabasquinho na massa protéica e siga o mesmo processo.
Monte os hambúrgueres em tamanhos diferentes: mais fininhos para quem gosta bem passado, mais largos para quem gosta menos passado.
Também tem o tamanho A380, para os que gostam de aventura e não brincam em serviço.
Numa frigideira bem quente, sele os dois lados do dito cujo. Apenas para não perder o suco. Dois minutinhos de um lado, dois minutinhos do outro.
Depois coloque numa assadeira no forno bem quente. Ele chega ao ponto lá dentro, sem torrar por fora. Fica muito suculento.
De 5 a 10 minutos está bom.
Sirva com excelentes pães de uma padaria bem descolada, acompanhados por uma saladinha (para não ficar com aquele peso na consciência).
Para beber, bons vinhos. Tintos e brancos. Não sei se harmoniza. O que importa é o etílico uvíferro ser bom!
E para completar a receita, junte isso tudo a pessoas que se ama.
Voilá.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Coragem, José Serra!

Caro Serra,

Não foi dessa vez. Eu votei em você.
Todos meus conhecidos para quem perguntei, votaram em você.
Quarenta e tantos milhões votaram em você.

Isso te deixa com uma grande responsabilidade.
Representar-nos como oposição nos próximos 4 anos no plano nacional.
Não desanime. Eu estarei te apoiando. Não é muito mas já é algo, não?
Digo isso pois a qualidade de um governo pode ser medida pela qualidade da sua oposição.

Espero uma oposição mais firme, menos vacilante.
Mais programática e menos oportunista.
Que apóie o governo nos assuntos que sejam bons para o país.
Que bata forte, forte mesmo, no governo nos que não sejam.

Uma oposição que tenha o que dizer de novo, de diferente, nas próximas campanhas.
Uma oposição que dê o exemplo reconhecendo seus erros.
E que evolua a partir deles.

Esse último é ponto que pode dar mais medo.
Esse é o ponto de partida de tudo.
Você, como representante desses milhões de brasileiros e principal expoente da oposição, deve ter a coragem de enfrentar esse medo.
E dar o primeiro passo.

As suas ações falarão por você. Coragem!

Um abraço.

Marcos - Um eleitor

sábado, 23 de outubro de 2010

Mi Buenos Aires querida - parte 2

Além dos encantos, as terras portenhas tem também seu 'lado B'. Desse período de 9 dias, ficaram para posteridade algumas histórias com os famosos taxistas de lá.

. Estávamos voltando de um jantar, dois amigos da Unilever e eu. Já passava da meia-noite e seguíamos para o hotel. Eu estava no banco da frente e percebi que o motorista começou a 'pescar' de sono. Fiquei de olho. Paramos num farol e o cara fechou os olhos! Apagou! Veio o verde e nada. Dei um leve tapa no braço dele e falei 'Andale!'. Ele acordou e respondeu sem um pingo de vergonha ou remorso 'Sí. Claro.'. E seguimos para o hotel sem outras intercorrências. Era só o que faltava...

. Seguíamos de táxi para um restaurante em Palermo, outros dois amigos da Unilever e eu. Ao chegar no lugar, o taxista parou o carro no meio (no meio mesmo) da rua para nós descermos. Bem folgado. Nisso passa um carrão com dois playboys dentro. Eles param o carro e começam a xingar o taxista, que revida na mesma moeda. Era 'boludo' pra lá, 'hijo de una pu**' pra cá. Aí pensei (já em portunhol) 'Mierda. Fodió... Só falta começar uma briga e a gente no meio...'. Mas logo os boys foram embora e a temperatura baixou. Era só o que faltava...

. Indo para um bar, pegamos um taxista daqueles que falam alto e muito. Quando percebeu que éramos brasileiros, ele começou a falar que os brasileiros se acham os melhores do mundo, que nós dizemos que tudo aqui é 'o maior do mundo. 'Maracanã?! O maior do mundo.'. 'Pelé?! O maior do mundo.' Nesse momento, atingimos o auge da conversa. Já que o Pelé entrou na conversa, ele começou a falar que não dava para comparar o Pelé com Maradona. O Pelé foi o que foi porque jogava com outros 10 craques e o Maradona jogava sozinho. E por aí foi. Longos 15 minutos de viagem até nosso destino. Era só o que faltava...

. Ela e eu chamamos um táxi na frente do hotel. Parou um Corsa bem velho. Entramos.
- Por favor, queremos ir para a rua Uriarte, em Palermo.
- Rua Uriarte???
- Sí! Uriarte. É uma rua famosa de Palermo.
- Perdón. No conosco... Não poderei levarlos lá.
O taxista parou o carro e nos fez descer!!! Era só o que faltava.

Era só o que faltava para coroar a viagem: acidente de carro com taxista dorminhoco, briga de trânsito por causa de taxista folgado, ouvir que brasileiro é orgulhoso e convencido, e ainda ser rejeitado como passageiro. Se ainda fosse em Paris...

Abraços e beijos.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Mi Buenos Aires querida - parte 1

Depois de uma temporada de 9 (5 a trabalho e 4 a passeio) dias em terras portenhas tenho que reconhecer: Buenos Aires tem seus encantos.

Poderia falar dos vários excelentes restaurantes da cidades, da tranquilidade do Porto Madero, da agitação da feira de San Telmo, da beleza da Recoleta, da largas avenidas, dos parques e praças, das bem conservadas construções de outras épocas. Muitas coisas, enfim, para se ver.

Mas o que me marcou mais foram os passeios a pé pelo bairro de Palermo. Somando tudo, andamos quase um dia inteiro andando por lá. Passamos pelo Jardim Botânico e Zoológico. Lugares muito agradáveis bem no meio dos prédios e de grandes avenidas. Que contraste. Depois seguimos a pé para parte residencial do bairro. Apenas casas, ruas bem arborizadas, algumas lojas e váááários restaurantes. Uma mistura de Jardins com Vila Madalena.

Nessas ruas com quase nenhum turista pudemos acompanhar o cotidiano dos portenhos. E além disso, encontrar locais totalmente desconhecidos das rotas turísticas como um padaria bem descolada, conduzida por jovens também descolados. Além dos excelentes pães, também servia lanches caprichados num ambiente bem diferente do usual de lá. Nada over, bem clean. Serviço impecável.

Outro lugar bem gostoso foi um bar numa esquina da região. Pequeno. Com mesas na calçada. E o menu variava de acordo com o gosto do cliente. O garçom ofereceu um sanduíche sob medida, que não tinha no menu. Como era dia de semana, estava vazio. Mesmo na hora do almoço. Isso tornava o momento mais gostoso ainda. Sentir o tempo passar devagar, tomando uma Quilmes... Poderia ficar mais alguns dias lá. Com certeza!

Se você ainda não, foi. Vá! Vale!

Beijos e abraços.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A nova geração 'on the move'

Nos áureos tempos da nossa família os encontros eram sempre cheios de gente e energia. As crianças ficavam tanto tempo juntas que brigavam tanto quanto brincavam. A gente aprontava muito. Tanto que hoje algumas passagens me dão até frio na espinha.

Mas isso foi há muito tempo atrás. Já podemos contar em múltiplos de décadas. E por várias razões, isso acabou. Sinto saudades.

Nos últimos anos acho que temos tentado resgatar isso que não sei que nome dar. Então ver a foto ao lado enche meu coração de alegria.

Meu afilhado e minha filha. Juntos. Brincando num dia de sol no parque.

Posso querer mais? Sim, posso. Que os outros pimpolhos (Gustavo, Maria e Gustavo) cresçam e aumentem a bagunça.

Abraços e beijos.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

85 anos bem comemorados

Sabadão comemoramos nossos 85 anos - 38 dela, 37 meus e 10 nossos. Fomos ao Brahma e a festa foi a altura da data. Olhando as fotos agora posso sentir a vibe que rolou lá e registro algumas passagens que valem lembrar.

- Ir no Brahma é sempre uma aventura. Tem vez que sobra lugar. Tem vez que falta. Dessa vez faltou. No começo tava meio desconfortável. Poucas mesas. Muita gente que queria sentar estava de pé. Mas devagarinho foi aparecendo mais mesas e cadeiras, fomos fazendo um 'puxadinho' aqui, outro ali. O chope foi descendo, a turma foi se soltando e em pouco tempo era festa!

- Tinha um fotógrafo de plantão que insistia em apertar o botão de filmar ao invés de tirar fotos. Isso engana os modelos. Tanto que eu apareço nums 5 filmes falando 'Aperta e segura' para o fotógrafo. Ainda bem que mostra bem o contexto da minha fala. Se não ia pegar mal...

- A filha de 5 anos de um casal amigo nosso agora só quer ouvir o CD do grupo que estava tocando no Brahma e que ela ganhou de brinde. Importante: ela quer ouvir no mesmo volume que a banda estava tocando lá no dia. Ou seja, muuuuito alto. O pai dela falou para a Ana: 'Vcs transformaram minha filha numa pagodeira'. Efeitos colaterais não previstos da festa...

- Numa mesa colada à nossa estava tendo uma despedida de solteira com umas 8 garotas. Todas com pouca roupa e muito amor para dar. Os casados do nosso grupo, para evitar confusão, olhavam para três lugares fixamente: para algum outro convidado, para a banda tocando e, em caso de desespero, para os detalhes em relevo do teto do bar. Pelo que sei, passamos todos com louvor por essa provação.

- Os parabéns para os aniversariantes dessa vez foi diferente: subimos todos no palco pudemos cantar o tradicional 'Parabéns a você' lá de cima.

- Na minha conta foram 132 chopes. Tinha prometido colocar 150 na mesa. Promessa cumprida. Isso fora as caipirinhas e chopes Black que correram por fora.

- No final, quando a maioria já tinha ido embora, teve até um princípio de de briga numa outra mesa. Parece que foi com uns caras de Piracicaba que estavam no grau. Mas rápido a segurança chegou e apartou. Esse pessoal do interior...

- Dois casais ainda deram uma esticada no Veloso, excelente buteco de Sampa. Queria muito ter ido junto pra tomar aquelas caipirinhas e comer as coxinhas que só eles fazem. Mas não deu. Tinha assuntos urgentes para tratar com a minha cama.

Foi uma bela festa. Tava quase todo mundo lá. Algumas ausências importantes foram sentidas... Mas não esquecidas. Algumas explicadas, outras não. Mas tudo bem. Pudemos sentir a energia positiva de todos que nos acompanharam nesses último 85 anos. E que estarão conosco nos próximos 85.

Até a próxima.

Abraços e beijos.

sábado, 21 de agosto de 2010

No fim é só arroz

Semana passada, tivemos mais um evento da comemoração dos 10 anos de casado. Saímos para jantar só nos dois e escolhi um lugar bem recomendado e que prometia entrar no seleto grupo dos 'Meus restaurantes', que hoje tem apenas o Eñe. O lugar escolhido foi o La Rizzoteria Alessandro Segatto.

Chegando lá, a primeira impressão é ótima. O lugar é impecável. Muito bem decorado para dar um ar 'toscano' ao ambiente. Porém, ficou por aí....

Fomos recebidos pelo maitre com frieza. Pareceu que como não tínhamos chegado de Porche ou Audi, então... O restaurante estava vazio. Apenas duas mesas ocupadas. E nem era tão tarde assim. Chegamos lá por volta da 21h.

Sentamos. Perguntei qual espumante ele tinha para oferecer. Ele trouxe uma garrafa e falou 'Temos esse...'. Era brut e a Ana não gosta. Normalmente pedimos um demi-sec. Não tinha nenhuma alternativa. Nenhuma!

Então pedimos a carta de drinks. A Ana pediu uma caipirinha. Eu optei pela cerveja. Na carta, duas opções: Boehmia e Baden Baden.
- Garçom, me traz uma Baden Baden.
- Infelizmente, senhor, temos apenas Bohemia.
- ........ (tempo para refletir)
- Bom, então pode trazer.  Fazer o que?

O couvert estava ótimo. Torradas da casa com sardela e patês. Engraçado que tinha também um pedaço de bolo levemente doce...

Chegou a hora de escolher o prato principal. A Ana escolheu um risoto de presunto cru com aspargos. Eu, um de linguiça italiana ao molho de vinho malbec. Depois de 4 minutos e 47 segundos, chegaram os pratos. Me senti no Spoleto de alguma praça de alimentação. Um prato que custa mais de R$50 não pode ficar pronto tão rápido assim.

Bom, como a noite era de comemoração, iniciamos a degustação. Os pratos estavam muito bons. Mesmo!

Depois dos pratos, conversamos mais um pouco. Tomei mais algumas cervejas. Daí decidimos pedir a sobremesa. Escolhemos uma com bananas flambadas com sorvete de canela. Parecia ótima. Vinte minutos depois (sim, vinte), o garçom volta e seguiu a seguinte conversa:
- Senhor, infelizmente o sorvete de creme (!?) acabou. Temos de morango, chocolate e limão.
- ........ (tempo para eu pensar no que ele queria de mim, pois não entendi).
- Olha, esses sabores não combinam com a sobremesa. Pode suspender!
- ........ (tempo do garçom me olhado estupefato com a minha resposta).

Pedimos um café, que estava muito bom, e a conta. Pagamos e fomos embora.

Depois pensando no que aconteceu, fico imaginando que essa casa deve ter algum problema de gestão ou tem outras finalidades subterrâneas além de servir risotos. Não é possível. Pelo preço que é cobrado, (1) ter apenas uma opção de espumante e cerveja, (2) trazer a comida em 5 minutos e, pior de todos, (3) não ter os ingredientes da sobremesa e perguntar para mim qual deveria se a substituição, é realmente lamentável.

A sensação que fica é que pagamos caro para comer arroz. Que saudade do meu Eñe.....

Beijos e abraços.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Quem não tem mais o Campos Open Goela...

Nesse sábado inauguramos o espaço gourmet do chef Bro num evento para poucos e bons.  Se bem que faltaram vários outros bons. Sente...

. Só gente fina, elegante e sincera: Sandrinha e Magrão, Ludmila e Testa, Estelinha e Bro, Raquel e Marcinho, Ana e eu, com os respectivos pinpolhos: Bianca, Gustavo e Danilo, Pedro e Giovana.

. Uma bem adequada seleção de cervejas: Norteña, Skol, Brahma, Kaizer Gold e Heineken. Nada de mais. Cervejas honestas, bem geladas. Também tinha vinhos, tintos e brancos.

. O menu principal: pasta! Duas receitas deliciosas preparadas pelo nosso chef: uma com espinafre ao creme de queijos e outra com um suculento ragú. Massa italiana. Como diz o Marcinho, 'Bixo' tava muuuuito bom.


. De sobremesa, além da cerveja, teve fondue de chocolate. Feito na hora. Que também estava excelente, apesar de eu preferir o suco de cevada.

Com esses ingredientes, não podia dar outra: foram várias horas de muita conversa, risadas, conversas e mais risadas. Me lembrou os nossos Campos Open Goela que tantas saudades deixaram.

Na próxima, pra ficar melhor a gente contrata duas babás para os pinpolhos, leva os ingredientes para fazer caipirinha, começa mais cedo e termina mais tarde.

Quando vai ser o próximo?

Abraços e beijos.

domingo, 1 de agosto de 2010

Dez anos...

Casamos há dez anos no Civil.
Dia 29 de julho. Um sábado.
Numa manhã de sol bem agradável.
Combinamos de nos encontrar na frente do cartório.
Ela, eu e nossas famílias.
Estávamos felizes, claro.
Mas não esperávamos nada de mais da cerimônia.
As expectativas estavam voltadas para dali duas semanas.
Afinal seria apenas assinar uns papéis na frente do juiz de paz.
Entramos e aguardamos 'nossa vez'.
Em pouco tempo fomos chamados.
Entramos todos na sala do juiz e nos acomodamos como dava.
Era uma sala...
O juiz começou a cerimônia.
Esperávamos aquele padrão que vemos nas novelas.
Mas ele começou a falar coisas muito legais.
Pediu para escolhermos duas pessoas para ajudar a colocar as alianças.

Mostrou uma sensibilidade que não esperávamos.
Falou coisas óbvias, mas de uma maneira diferente.
Tocante mesmo. Que só alguém que ama o que faz é capaz.
Ele amava estar lá nos casando.
Quando percebemos, estávamos todos emocionados.
Várias lágrimas correram...
Uma pena que tiramos poucas fotos.
Foi um dia marcante.
Tanto pela data em si quanto pela surpresa.
Não esperávamos nada e ganhamos um presente.
Uma cerimônia de casamento inesquecível.

Abraços e beijos.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Maratona gastronômica

O finde passado foi bem movimentado no campo gastronômico...

Sábado à tarde no Legítimo:
- O primeiro tempo começou com uma excelente feijuca, leve e bem saborosa (se é que isso é possível...) acompanhada de chope Brahma de primeira, para mim, e de caipirinha na medida, para Ela. E assim fomos. Sem pressa. Para finalizar, e recuperar, um caldinho de feijão sustancioso e um gelatto de limão com vodcka (alá Dom Curro). E olha que nem pedimos a especialidade da casa: linguiças artesanais.

- O segundo tempo começou quando o Bro chegou e Ela foi passear (leia-se fazer compras). Aí passamos do chope para a Norteña. Uma, duas... Cerra Malte. Uma, duas... Excelente papo. Papo sério. Papo não sério. Jogo da copa em segundo plano. Depois disso, sinceramente, me lembro apenas das coisas mais importantes como eu ter pago a conta e chegar em casa de chofer... E que foi muito bom!

Sábado à noite com creme de cebola:
- Mesmo sob efeito do ocorrido horas antes, cumpri a minha promessa de fazer um creme de cebola para nós. E não é que deu certo?! Ficou ótimo. A receita é bem simples, pegamos na Veja da semana passada. Acompanhado de excelentes pães e uma copa bem sequinha, esse creme desceu redondo e deixou saudades. Tanto que na próxima já terá alguns aperfeiçoamentos, como turbinar a receita, achar o nome em francês para ficar mais chique e tirar fotos mais arrumadas...


Domingo comemorando aniversário da Da. June na Pça. São Lourenço:
- Esse lugar é sensacional. Parece que estamos numa fazenda de tão tranquilo o arborizado. As crianças têm lugar de sobra para correr e se divertir. Só por isso já vale a pena conhecer.
- Das comidas, o que me marcou foi o carpacio de peixe de água doce muito saboroso (não lembro o nome, alguém me ajude, pls...). Tinha também as famosas ostras, classificadas como 'Excelentes' pelo Bro. Mas ainda não foi dessa vez. Meu espírito de aventura ficou em casa. O carneiro estava bem interessante, mas nada fora do comum.
- O que fez sucesso mesmo foi a mesa de sobremesa. Eu repeti duas vezes. Outros repetiram 3 vezes como o professor Ovídio. Tinha um prato que o professor Dorival batizou de pizza de goiabada que estava sensacional...
- Fora isso, comemorar o aniversário da Da. June com ela presente, coisa que não acontecia há anos, foi muito, muito gostoso. Outra presença ilustre foi o Gustavinho, que está começando a participar mais dos eventos da família. Espero que tenhamos outros como esse no futuro.

Abraços e beijos.

domingo, 13 de junho de 2010

O mar, uma Norteña gelada e palitinhos salgados


 
No fds passado fomos ao nosso querido Guarujá. Passamos momentos deliciosos lá. Ao contrário do que previam os metereologistas, tivemos sábado e domingo de sol. Apesar do vento frio, no sol estava bem agradável. O nosso canto na Astúrias era praticamente nosso. Pouca gente. Poucos ambulantes. Do jeito que a gente gosta. Teve praia, passeio na beira-mar, pizza no Sítio Laranjeiras, caipirinha, chope, boas noites de sono...

Esse pedaço de praia virou o ponto de encontro da família. Como não vamos mais tanto para Araras, agora a gente se encontra lá. Cada um dos filhos da Da. Zita tem um apê ali... A Gigi e a Cibele como sempre se divertiram muito juntas.


Para coroar esses dias incríveis, umas Norteñas bem geladas com aquele palitinho salgado e uma bela visa do mar. Com tudo isso, fiquei pensando o que mais poderia querer? Será que ainda faltava algo? Concluí que sim. Apesar de estar lá muito bem acompanhado pelas minhas duas, estava faltando vocês, meus queridos e queridas. Espero que na próxima vocês estejam lá comigo.

Abraços e beijos.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Tijolinho

Essa é a Gigi na apresentação de uma festinha na escola dela. Que momento especial. Precisava ver a carinha dela ao se apresentar. Toda meiga. Os olhos dela buscavam a Ana e eu e diziam "Pais, isso é pra vocês". Estarmos lá foi muito importante para ela pois estávamos bem pertinho e ela podia nos ver. Não foi a primeira apresentação dela mas foi a que mais me emocionou...

Isso me fez lembrar das minhas apresentações.

A primeira foi no pré-primário. Não me lembro bem mas acho que o tema foi de Alice no País das Maravilhas pois eu estava fantasiado de Rei de Copas. Cantamos uma música bem manjada. Lembro que alguém deve ter errado a música e demos muita risada. A Dona June estava lá.

Depois veio a apresentação de piano. Que medo de subir naquele palco. Antes de sair de casa até inventei uma dor de cabeça para não ir. Não colou. Fui lá e deu tudo certo. Errei só umas poucas notas. Seu Dorival, Dona June e Seu Fábio estavam lá.

Esses momentos ficam mesmo dentro de nós. Às vezes parece que a gente se esqueceu deles. Mas eles estão lá. Cada um é mais um tijolinho nessa construção complexa que é a nossa vida.

Você já colocou o seu tijolinho hoje?

Abraços e beijos.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

O nosso restaurante

Ontem Ela e eu fomos fazer aquilo que os casais nunca devem deixar de fazer.... sair sozinhos, sem filhos. No caso, filha. E escolhi aquele que eu chamo de 'O' nosso restaurante. Se chama Eñe. Alta gastronomia espanhola sem afetação. Nada daquelas paellas que servem 5 pessoas ou lagostas que saem vivas do aquário.

Quando vamos lá, sempre escolho o menu degustação, sem medo de ser feliz. Esse menu varia de tempos em tempos, então nem procuro saber quais os pratos estão incluídos. Para os meus padrões, isso é uma aventura gastronômica. Ontem não foi diferente. E como sempre, fui feliz na escolha.

De entrada, um pimentão de algum lugar da Espanha que não lembro o nome, recheado com bacalhau desfiado e coberto com algumas folhas. Surpreendente.....

Depois vieram um ravioli de foie gras, atum grelhado com purê de mandioquinha, vitela com shitake e, para terminar, um creme à base de leite com limão. Tudo naquela medida certa para saborear totalmente cada prato e ficar na expectativa do próximo.
Não posso esquecer também da cava rosé que completou tudo isso perfeitamente. Olha... Valeu cada centavo, e não foram poucos,  que gastamos lá.

Não sei explicar porque gosto tanto de lá. Não é só pela comida. Não é só pelo lugar. Não é só pelo atendimento. Com certeza é um pouco de tudo isso. Mas não só. Esse lugar tem algo....

Recomendo!

Abraços e beijos.


segunda-feira, 3 de maio de 2010

Essas pessoinhas...

A vida das pessoinhas da turma anda muito agitada ultimamente. Primeiro as damas....

Eis que chega nesse mundo a Bianca, filhinha dos queridos amigos Sandra e do Marcelão. Vejam a pose no sono da tarde. Mãozinha no queixo e tudo mais. A vaga dela no convento já está garantida, junto com a Gigi. Parabéns, meus queridos. A Bianca é uma graça!

Agora os cavalheiros....

 O Gustavão agora tá vendendo saúde. Olha o meninão aí ao lado. De olhinhos bem abertos. E essas bochechas, hein?! Só podem ser do papi. Bem vindo mais uma vez, meu sobrinho. Rezamos muito por você. Muito. E estou morrendo de vontade de te pegar no colo. Mas vamos esperar mais um pouquinho, né?!




Também tem o Gustavinho (inho pois veio depois do Gustavo acima), filhote da Patricia e do Boi que nasceu super saudável na quarta-feira passada. Todos estão em casa e bem. Só a Maria que parece que teve um pouquinho de ciúmes no início. Não tem foto pois meu querido primo não se dignou a enviar.... Mas assim que tiver, eu atualizo esse post. Parabéns, meus queridos!

Só quero ver essas pessoinhas crescendo e dando trabalho pra gente.... A nova geração!

Abraços e beijos.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Vida nova

Emprego novo.
Apartamento novo.
Mesma esposa.
Mesma filha.
Profissional renascido.
Homem realizado.
Que cruzou o seu Saara.
Subiu o seu Everest.
Que se perdeu e se achou.
Que perdeu e achou.
Que pediu ajuda. E recebeu...
Que sabe não foi por sorte.
Sorte é para os despreparados.
Foi por saber o que buscar.
De verdade. Finalmente.
Que escolheu o caminho desconhecido.
E precisou de coragem.
Para enfrentar seus medos.
Que colheu frutos preciosos.
De plantações antigas.
Que está plantando novas sementes.
Para o futuro que começa agora.

Abraços e beijos.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Acabou.... e começou.

A saga da reforma no apê acabou na semana retrasada. Meio a fórceps pois se a gente não colocasse uma data pra mudar, os caras iriam estar aqui dentro até agora. Mas que resultado! O apê ficou lindo....

Dá uma olhada na sala. Com textura ao fundo e tudo. E a Gigi assistindo Discovery Kids.






A cozinha está quase pronta. Falta apenas colocar as portas dos armários. (Aliás, quem for comprar cozinha modulada, fala comigo antes.... tenho algumas coisinhas sobre a empresa que contratamos).

 



Olha esse banheiro. Parece de revista, mas não é. Foi concebido por esse que vos escreve.






A suíte do casal...








Ainda faltam pequenos acertos tipo colocar box nos banheiros e alguns lustres e luninárias. De todas as dezenas de caixas da mudança, temos só duas para desfazer. Mas já estamos funcionando e aguardando as visitas. Agora começa uma nova fase das nossas vidas.

Abraços e beijos.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Tá lindo!

Gustavão. Tá fofo! Engordando.
Puxou as bochechas do papi....
E esse queixo? De quem foi? Não sei...

Estelinha e Bro, Boa sorte no vôo solo!

Agora que somos vizinhos (é só soltar o freio de mão que chegamos na casa um do outro), qquer coisa, estamos aqui pra ajudar.

Beijos e abraços.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Boteco da Cleusa e do Taquinho

Uma esquina feia, com cara de estacionamento. Chão de cimento verde, telhas plásticas sem forro e alambrado separando as mesinhas plásticas da rua. O prognóstico não teria como ser bom pela parte visual, mas algo dizia que aquele boteco valeria uma visita. Talvez as geladeiras sempre indicando temperatura próxima do zero grau, as placas inconstantes de bolinho de bacalhau (petisco que, ao menos em São Paulo, não é qualquer boteco que ousa servir – e avisar) ou a churrasqueira pré-fabricada de onde prometiam-se boas coisas, afinal o tal botequim divide parede com um açougue tradicional de bairro, desses em que você pede um lombo de porco e a peça é cortada na hora, direto do bicho.

O desbravamento de um boteco desses demanda companhia adequada, daquelas em que o conteúdo importa mais que a forma. Requinte e conforto zero; cerveja gelada, porções botequeiras e conversa sobre assuntos mais e menos importantes do mundo eram o objetivo. Convoquei dois irmãos, um de sangue, outro de vida, os dois entre os melhores amigos que alguém pode pedir na vida. Time escalado, lá fomos nós, Testa, Marcos e eu vencer os 300 metros que separam o tal bar do meu prédio.


Chegamos e fomos recebidos pelo seu Taquinho, de Eustáquio, que seria nosso cicerone durante toda a tarde de sábado. Para beber, Original, Serramalte e Bohemia a R$ 5,00, demais cervejas Ambev por R$ 4,00. E para comer? “Hoje tem bolinho de bacalhau, coxinha de camarão, espetinhos de carne, linguiça, frango, coração, e kafta”, listou Taquinho. Começamos pedindo os bolinhos portugueses (R$ 9,00, seis unidades), coxinha de camarão (R$ 4,00 a unidade) e espetinhos de linguiça e coração (R$ 4,00 cada).

Esse boteco é para quem não tem pressa. As coisas demoraram a vir. Mas a explicação para tanto tempo chegou junto com os salgados, sequinhos crocantes, deliciosos. Tudo tinha acabado de ser preparado.

Os bolinhos de bacalhau, de massa leve e com bastante peixe, tomaram forma entre duas colheres, como manda a tradição. A coxinha de camarão, surpresa mais que boa, trouxe uma massa avermelhada, com sabor de pirão bem temperado, moldando bons pedaços do crustáceo.

Dentre os espetinhos, destaque para o de kafta, pedido no decorrer da tarde – carne moída, condimentada, crocante pelo fogo. É o mesmo já utilizado em vários churrascos meus, preparado pela família portuguesa, dona do açougue e da esquina que abriga o bar. Os demais espetinhos, assados corretamente na churrasqueira a carvão, são da Aurora; assim não trouxeram grandes surpresas, mas pelo menos garantiam a procedência, dizendo que os felinos da área podiam andar tranquilos.

Para quem chega com fome, uma pequena vitrine exibia coxinhas de frango e esfirras. Mandamos uma de calabresa (R$ 3,00), com recheio generoso.

Cerveja vai, cerveja vem, uma visita à cozinha. Lá conheci a alma do bar, dona Cleusa. Cozinheira de mão-cheia, preparava salgadinhos para uma festa de criança, coisa que faz sob encomenda. Contou que está ali há seis anos, desde que desalojada, junto com seu Taquinho, da mercearia que tocava havia 14 anos no imóvel em frente. Foi socorrida pela família portuguesa, que lhe cedeu o espaço atual.

Ela improvisou a cozinha e começou tudo de novo, do zero. Além de preparar suas especialidades pro bar, aceita encomendas para festinhas de criança (eram umas 17h quando começou o vai-e-vem de carrões com mamães buscando os salgadinhos) e refeições completas. “É só trazer a louça que levamos tudo pronto. Feijoada, jantar, o que quiser. Fazemos até churrasco, com acompanhamentos”, vendeu seu peixe.

Saindo da cozinha, minha última pergunta: já pedimos isso, isso, isso e isso. O que falta? “Já comeram bolinho de carne seca? Não?! Então prova”, sentenciou Dona Cleusa, enquanto retirava da geladeira as quatro últimas unidades (R$ 4,00 cada uma) feitas para aquele dia. “Não foram congelados”, orgulhou-se. Ora, pois, frite todos...

Minutos mais tarde as delícias da foto chegaram à mesa e ganharam o troféu de melhor do dia. “O do Pirajá é merda perto disso”, exagerou o Testa. “Calma aí, Testa, não é bem assim. Os de lá são bons também”, acalmou Marcos. Mas todos concordaram que realmente esses eram bem melhores, com massa leve, gosto de abóbora sem exagero, seca e crocante (veja como o papel quase não puxou gordura). Recheio de carne-seca suculento, cheio de temperos. Faltava somente um sabor mais forte, rapidamente preenchido por uma dose do molho caseiro de pimenta dedo-de-moça disponível nas mesas. Perfeitos, enfim...

A tarde continuou correndo, as cervejas descendo, a chuva caiu forte. Dona Cleusa ainda mandou como cortesia minikibes e enroladinhos de salsicha que iriam para a festa de algum pequeno. Por sua vez, Taquinho queria abonar duas cervejas como saideira. Não deixamos. Pagamos a conta cheia, pedimos mais duas e fomos embora felizes, certos de termos descoberto um senhor boteco, tocado por um casal que poderia encenar um comercial do nosso midiático governo da série sou brasileiro, não desisto nunca. No caso deles, sem direito a bolsa qualquer-coisa...

“Fabião, não precisa mais me convidar. Agora sou eu que telefonarei dizendo: “estou aqui na esquina, desce aí””, despediu-se o Testa. É só ligar, querido.

Boteco da Cleusa e do Taquinho
Esquina da R. Conde de Irajá com a Vergueiro – Vila Mariana
Durante a semana até as 20h, sábado até 18h, domingo fecha.
Somente cheque e dinheiro.

PS: única ressalva a ser feita é o banheiro. Não dá para levar sua mulher. Mas boteco é boteco...

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Texto de Fábio A. de Mello, vulgo Brô, que proporcionou mais um sábado incrível para esses dois pobres mortais.

Abraços e beijos.

terça-feira, 23 de março de 2010

Relembrando os 80's

Quando foi a última vez que você saiu na balada de sábado e pegou fila pra entrar... na rua... com chuva... com os VIPs passando na sua frente... com aquela hostess perdida entre as listas de aniversário... Pois é, sábado passado minha digníssima e eu voltamos algumas décadas atrás e passamos por isso. Não fique com pena, não. A gente saiu meio tarde de casa. Mas a noite foi boa.

O local escolhido foi o "AkBar Lounge & Disco, na Vila Madalena, que promove, todas as sextas e sábados, festas com o melhor do flashback, pop & rock, com ênfase nos hits mais dançantes dos anos 70, 80 & 90 e uma pitada de sucessos atuais na pista.". Valeu, pois:

. Durante as músicas, os DJs distribuem aqueles apetrechos que a gente recebe nas festas de casamento: perucas, óculos, gravatas coloridas, etc. A turma entra no clima e se diverte muito.

. Tinha gente de todas as idades, dos 16 aos 50. Sim! Dos 16, tinha umas três meninas que não tinham mais que isso. E sabiam cantar as músicas dos 70's e 80's.

. Apesar de bem cheio, o serviço estava bom, a cerveja gelada e a caipirinha muito bem feita. Comemos um excelente hambúrguer daqueles de fazer inveja à Lanchonete da Cidade. Só não entendi por que o prato se chama Jackson 5 e vem 6 mini-hamburgeres.

. Tocaram algumas músicas bem clássicas nessas baladas. Ouvi Bee Gees, Abba,Village People, Eurithmics, Turma da Xuxa, Balão Mágico, Leo Jaime, etc. Mas não ouvi Rick Astley, Noel, Depeche Mode, New Order, The Bolshoy, Pet Shop Boys, etc.

. Como nós dois já estamos na segunda metade da quarta década de vida, fomo embora umas 3h da manhã. E ao invés de comer um dogão no posto de gasolina da Brigadeiro com a Paulista, paramos na Ofner para tomar um café e tomar um sorvete.

Eu recomendo!

Abraços e beijos.

sábado, 20 de março de 2010

Meus sobrinhos


Aí está a primeira foto dos dois juntos, Danilo e Gustavo. Meus sobrinhos.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Salve, Gustavo.

Hoje conheci meu sobrinho caçula.
Estava dormindo.
Uma isca de gente.
Rostinho, mãos, unhas, nariz, boca.
Tudo pequititico.
Estava com sono leve.
Se espreguiçava que dava gosto.
Tão gostoso que contagiava. Deitar enrolado na coberta.
Após o almoço. Sabe como é...
Tem feição mais de menimo e menos de neném.
Tem jeito que vai ser meio sério.
Mas já é um gigante.
Já venceu a primeira batalha da sua vida.
E das nossas. Mais uma.
Agora está no seu devido lugar.
Ele e nós.

Benvindo, querido Gustavo.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Os sábados incríveis não acontecem apenas em SP.

Sábado passado estive em Araras para a festa de 1 ano da minha prima-sobrinha, a Maria. E foi muito bom! Como há muito não era.
Primeiro pela festa em si.

... A Maria está uma graça. Já anda super bem. Tem hora que parece que vai dar aqueles piques, tipo corrida de 100 metros. Mas dá só o primeiro passo e pára. Deve pensar que ainda não está na hora. Também é outra da família que tem opinião! Precisa ver a cara que ela faz quando alguém faz o que ela não quer. Parabéns Patrícia e Rodrigo pela filhota. Eu tava com saudades de segurar criança pequena no colo.

... Na festa estava grande parte da turma de sempre. Na verdade quem estava de diferente era eu... Mas tudo bem, cheguei abafando com minha camisa do Verdão. O Du também tava com uma igual e tiramos até foto juntos. Quem destoou foi o Fabinho Lagazzi que estava com aquela camisa do Corintians com uma cruz roxa na frente. Um horror.

... O Carlinhos como sempre foi muito legal de encontrar e conversar. Agora, além de falar de comidas e afins, ele fala de ser pai e está coletando todas as experiências possíveis. Se você é pai, ele provavelmente vai perguntar ‘E aí, como que é?’. Quem sabe ele começa um blog sobre esse assunto. Teria post pra mais de metro...

... Eu cheguei por volta de 14h e o Boi já estava ‘flanando’ de tanto que já tinha bebido. Às 16h ele estava completamente bêbado. E assim foi até as 21h, quando ele abriu a última garrafa de espumante. Além do Boizito, teve mais um ou dois que consumiram os etílicos que nem gente grande. Esse que escreve foi um deles.

... Aliás, esse é um dos sinais dos tempos. Todos muito comportados, a maioria bebendo pouco e indo embora cedo. Tudo bem que se tratava de uma festa de criança e que ninguém queria ser jogado na piscina como fizeram com o Boi. Mas que não somos os mesmos, não somos.

... Como sempre, estávamos muito bem servidos. Chope e cerveja bem gelados. Caipirinhas, caipiroskas e afins rolando solto. Um excelente arroz biro-biro feito pelo mestre-cuca João. Um ótimo churrasco feito por um tiozinho muito simpático, mas que se você deixasse, ficava conversando horas e horas sobre qualquer coisa. Acho que ele estava meio carente.

Segundo por ser em Araras.

... Teve uma hora na festa que fiquei olhando todos que estavam lá e me deu um sentimento de nostalgia. Lembrando de como eram aquelas caras conhecidas há 10, 20, 30 anos atrás. Vendo como é bom ter as mesmas caras nas mesmas festas todos os anos. Vendo quem não está mais presente. Percebendo que eu fiquei quase dois anos sem ir lá. Sentindo como é bom ir lá, seja qual for o motivo. Até a próxima!

Abraços e beijos.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

E a obra segue...

E a obra vai. Abaixo seguem novas fotos.

Ao lado vemos a sala já com o contrapiso refeito, sem as cortinas velhas, com a moldura de gesso no teto e com o piso frio já no esquema para ser colocado (ao fundo à direita).

Só essas mudanças já melhoraram muito a 'cara' do ambiente. Ficou muito mais claro. Já perdeu aquela cara de coisa velha. Quero ver depois que pintar....



À esquerda temos a cozinha já totalmente desmontada, sem móveis e pia. Aqui tivemos aquelas pequenas surpresas que as reformas nos reservam. O piso está solto do contrapiso e se deixar assim, no futuro próximo podemos ter problemas.

Uma coisa que eu aprendi na casa onde moramos hoje: quando você acha um problema, resolva imediatamente e da melhor maneira possível. Se precisar gastar algum dinheiro a mais, gaste! Se não o problema volta e te pega na curva. Então, vamos trocar o piso, refazendo o contrapiso.



Essa foto é de dentro do banheiro da nossa suíte. Tá meio difícil de entender, mas é a vista do box. Nesse banheiro o Jaques pegou forte. No começo a gente queria apenas eliminar a banheira, retornando o box para a posição original, e o bidê, mantendo todo o resto. Mas pra isso, precisaria quebrar alguns azulejos. Já que íamos quebrar alguns azulejos, resolvemos trocar os azulejos. Para trocar os azulejos, precisaria tirar a pia de granito. Já que ia tirar a pia de granito, decidimos trocar a pia. Nesse ponto, mandamos o Jaques embora e paramos por aí.

Como comentou um anônimo (que não cosegui identificar quem era), "a primeira reforma a gente nunca esquece". Eu acho que a gente nunca esquece é da última... Espero em mais 4 semanas ter tudo pronto.

Abraços e beijos.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Você está pronto para morrer?

Hoje ao ver aquelas cenas do helicóptero da Record caindo no Jóquei de SP me veio aquele sentimento que sentimos, eu pelo menos, sempre que alguém, famoso ou não, morre repentinamente. Pra morrer basta estar vivo, como diz o ditato... Fiquei imaginando como poderia ter sido o dia de um piloto qualquer até um fato desse tipo.

Toca o despertador às 5 da manhã. Tem que ser bem cedo, pois o vôo começa às 6:30h. Ainda estava escuro devido ao maldito horário de verão. E acordar ainda de noite parece que a gente nem dormiu. Bom, tem que ser.

Trocado, barbeado e alimentado, entra no quarto das filhas e dá um beijo demorado nelas que ainda dormem, como faz todos os dias. E pensa:
‘Nossa. Faz tempo que não saio com elas para a gente se divertir, ir ao cinema ou no parque. Essa vida louca que eu levo, voando a qualquer hora, sem horário pra começar nem acabar... Mas no próximo final de semana prometo que saio com elas.’.

Pensa em se despedir da esposa, mas hesita. Sai sem ao menos entrar no quarto para ver se ela estava ainda dormindo. E pensa:
‘Não sei... Não tenho vontade. Que merda de casamento. Será que o problema está em mim como ela falou ontem?’.

Dá a partida no carro, liga o rádio para ouvir a CBN e segue no caminho do trabalho. Olha para o céu que estava clareando e pensa:
‘Hoje teremos mais nuvens que ontem. Deverá chover forte ainda de tarde. Não vai ser aquela moleza de ontem, dia lindo sem chuva.’.

Chega ao heliporto. O seu companheiro de vôo já estava lá.
- E aí, cara. Tudo bem? O que já temos pra hoje?
- Olha, teve uma quadrilha que assaltou um posto de gasolina na Av. Morumbi e para fugir atravessou um caminhão na rua. Não sei mais detalhes. Vamos pra lá rápido.
- Bora!

O vôo começa sem novidades, naquela rotina de sempre. Aquela briga de ontem com a sua esposa não saia da sua cabeça. Esses pensamentos iam e vinham na sua mente, nos intervalos dos movimentos do helicóptero. De repente, ele sente um leve tranco nos pedais que controlam o rotor traseiro, que serve para evitar que o helicóptero gire em torno de si mesmo.
- Cara, é o seguinte. Vamos suspender as filmagens pois preciso pousar. Tá dando um pau no rotor traseiro. Preciso pousar antes dele falhar de vez.
- Cara, é grave? Vamos cair?
- Olha, ainda não é grave, mas pode ficar. Vou pousar no Jóquei.
- Ai meu Deus. Que Deus nos ilumine.

 O piloto faz meia-volta e se dirige ao local escolhido para o pouso de emergência. No início do trajeto ia tudo relativamente bem. Com alguma dificuldade, ele estava conseguindo manter o controle da máquina. Mas quase chegando lá, algo dá errado e tudo começa a girar. E ele pensa:
‘Não posso arriscar a vida das pessoas lá embaixo. Tenho que direcionar para o campo vazio.’

 
Ao chegar em cima do campo, a máquina sai totalmente de controle e gira ainda mais rápido. Começa a cair inapelavelmente. E ele pensa:
‘Não.Não estou pronto para morrer!!! Ainda preciso......................’

Você está pronto para morrer? E quem está?

PS: Essa é uma história que eu inventei. Poderia ter sido um acidente de carro ou um ataque cardíaco a causa da morte. Tomei apenas o fato ocorrido como pano de fundo, muito respeitosamente.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Começou...

Depois de um longo e tenebroso inverno começou a reforma do nosso querido apartamento. Vai ser uma reforma pequena mas que vai mudar a cara do lugar pra ficar com a nossa cara. Aí vão umas fotos...


As fotos acima são da sala, onde está sendo retirado o piso de madeira. Vejam que esquisito é o contra-piso que estava embaixo....


Já essas fotos mostram o carpete que foi retirado no quarto que será da Giovana e no que será o escritório.

Desculpem a qualidade das fotos. Foi com meu celular e eu estava, por assim dizer, emocionado... Mais pra frente coloco mais e melhores fotos.

Beijos e abraços.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A mulher da minha vida - parte única

Sou um homem de muita sorte. Tenho três mulheres incríveis na minha vida. Hoje conto sobre uma delas.

Eu fui o primeiro da família a conhecê-la. E isso me dá um orgulho danado (talvez para compensar o fato de eu ter sido coadjuvante, como todo pai é, durante a gestação). No momento que ela nasceu já estava berrando e com olhos abertos. A potência do choro já mostrava o que viria pela frente. Os olhos já eram esses que em determinados momentos, hoje, nos desafia e nos desarma. Desde pequena ela nunca deu realmente trabalho para nós. Só o normal das crianças e que todos os pais comentam nas rodas de chope nas festas.

Já mais grandinha, se ela chorava e não dormia à noite era batata: alguma coisinha estava vindo - ou uma dor de ouvido, ou dor de garganta, ou resfriado. Isso até hoje. Mais recentemente parece que ela começou a sonhar. Às vezes ela resmunga e chama por nós durante a madrugada, dormindo mesmo.

Mas tem três coisas que pra mim são marcantes nela.

Primeiro, ela parece ser muito inteligente. Inteligente de inteligente mesmo. Não apenas esperta e atenta, como as crianças de hoje são. Ela às vezes faz umas correlações lógicas entre o que ela vê e escuta que eu fico impressionado. Ela já sabe usar isso 'contra' nós e nos coloca numas sinucas de bico que vou te contar.

Segundo são as demonstrações de carinho. Às vezes ela chega assim de mansinho, sobe no colo da gente toda dengosa, nos abraça e fala 'Eu te amo'... Tem coisa melhor? Agora ela começou com os beijos aos montes. Ontem de manhã fui sair de casa e ela falou 'Papai, vem cá' e me deu 10 beijos na sequência.

A terceira é o gênio forte. Ô menina de opinião, viu. Se deixar, dá ordem em todo mundo e comanda a casa. Da televisão ao restaurante, sempre sabe o que quer... e o que não quer.

Desde aquele dia que comentei no começo a minha vida nunca mais foi a mesma. Sou muito mais preocupado, pois imagino o que vem pela frente e como posso errar menos na criação dela. Mas sou muito mais feliz.

Salve, Giovana!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Previsões para 2010


Após quase quatro décadas de vida, a gente começa a entender um pouco como e porque as coisas acontecem em diversas áreas do conhecimento humano. Com isso, e com ajudas importantes de fontes de sabedoria e inspiração como o livro Freakonomics, a vidente Mãe Diná e o paranormal Uri Gueler, me arrisco a apresentar a seguir algumas previsões para 2010.

Na economia:
. Os conceitos de um grande teórico que fundou as bases da economia moderna serão resgatados do passado, onde ficaram nos últimos 50 anos, para explicar na teoria o que na prática é inexplicável.

. Os mercados continuarão muito nervosos e aflitos, alternando momentos de depressão e euforia, chegando até a cometer atos sem pensar nas conseqüências. (Hum... acho que essa deve ir para as previsões ligadas à Psicologia Humana...).

Nos esportes:
. No futebol, o Brasil continuará com a política atual junto ao mercado internacional: exportando jovens e saudáveis por preços baixos e importando os gordos e velhos por preços altos. É o Bolsa-Ronaldo.

Na política:
. Um dos caciques da política nacional et caterva serão flagrados num esquema de corrupção nunca visto antes nesse país pela complexidade e desfaçatez. A diferença é que para evitar imagens constrangedoras do dinheiro nas meias, cuecas e pacotes de supermercado, tudo será feito através de transações eletrônicas. Já que serão todos descobertos mesmo, que pelo menos fiquem bem na foto.

Na medicina:
. Um enorme avanço na medicina, mais precisamente na engenharia genética, será anunciado: uma mulher dará a luz a trigêmeos - um japonês, um negro e um branco. E todos do mesmo pai. Mas o problema mesmo é que um monte de piadas excelentes não poderão ser contadas para os três ao mesmo tempo.

Como vocês podem ver 2010 deverá ser um ano bastante comum e ordinário...

Mas nesse árduo e longo processo de consultas e premonições algo se destacou: uma turma de jovens, a mesma que participou do último Sábado Incrível de 2009. Também há previsões para ela:

. A turma vai aumentar: os desgarrados retornarão e uma nova geração vai chegar.

. Os sábados incríveis vão continuar, parando apenas durante parte do outono e parte do inverno. Não pelo frio mas porque a nova geração chega quase toda junta por essa época.

. Aqueles que moram longe, mas nunca esquecidos, também estarão mais presentes. Não consegui ver exatamente como isso se dará, mas com certeza se dará.

. Aqueles que ainda não se casaram.... continuarão assim. Salvo algum gol no treino. Improvável mas não impossível.

. Após a chegada da nova geração, os eventos dessa turma vão mudar de formato, horário e local:

   . Vão começar e terminar mais cedo.

    . Bar sem trocador e sem espaço para meia dúzia de carrinhos de bebê não terá vez.

    . Nos eventos mais longos, a turma deverá se cotizar e contratar um time de babás para cuidar dos pimpolhos e liberar papais e mamães para aproveitar os momentos.

Bem, é isso. Para aqueles que ficaram chocados ou apreensivos com alguma dessas previsões, não se preocupem... elas sempre podem falhar.

Beijos e abraços.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Tudo vale a pena

A foto ao lado mostra o núcleo duro da família Buscapé em um raro momento em que todos os seus estão juntos. Raro, sim. Para deixar de ser raro, deveria se toda semana. Como não é, está mais para todo mês, então é raro. E raro também por ser valioso. Vale muito estarmos todos juntos. Mas porque vale a pena estarmos juntos hoje?

Pra começar a responder essa pergunta, vou puxar pela memória dos mais antigos de uma foto em que a família Buscapé ‘extendida’ estava reunida numa casa alugada para uma temporada de verão, na praia que leva o nome daquele que foi ressuscitado por Jesus Cristo após quatro dias de haver falecido.

Foram duas semanas inesquecíveis. Infelizmente não tenho a dita foto em eletrônico comigo. Prometo colocá-la num próximo post.

Mas foi fácil estarmos todos lá? Não! Para estarmos lá, alguém teve que alugar a casa, carregar os carros, comprar os comes e bebes, fazer comida praquele batalhão de crianças que ainda não se viravam sozinhas, ir andando até a praia com aquele monte de tralha pois a casa não era tão perto da areia. Enfim. Estar lá deu trabalho. Precisamos fazer aquelas coisas chatinhas e prosaicas de que tem uma casa para cuidar. Além disso, teve o desafio da convivência. Todos deixaram as suas casas e os seus confortos para dividir quartos, mesas e banhos.

Mas quando eu vejo aquela foto em que estávamos todos juntos (até a D. Zita, in memorian), só lembro:

. Do Sol de rachar mamona que por duas semanas foi nosso companheiro.

. Das delícias das praias sem onda... primeira vez na vida.

. Do quiosque da Rose e Erasmo. Eu votei lá alguns anos atrás e tinha se tornado apenas quiosque da Rose.

. Das partidas intermináveis de ‘copas’(acho que esse é o nome do jogo de cartas) com todos em volta da mesa.

. E por aí vai...

Por isso, meus caros, todo o esforço que fizemos, e que não foi pouco, para estarmos juntos na foto acima valeu a pena. E também por isso, todo o esforço que fizermos para votarmos a estar juntos em outras fotos, inclusive com outras pessoas que não estavam nessa, também valerá muito a pena.