segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Tudo vale a pena

A foto ao lado mostra o núcleo duro da família Buscapé em um raro momento em que todos os seus estão juntos. Raro, sim. Para deixar de ser raro, deveria se toda semana. Como não é, está mais para todo mês, então é raro. E raro também por ser valioso. Vale muito estarmos todos juntos. Mas porque vale a pena estarmos juntos hoje?

Pra começar a responder essa pergunta, vou puxar pela memória dos mais antigos de uma foto em que a família Buscapé ‘extendida’ estava reunida numa casa alugada para uma temporada de verão, na praia que leva o nome daquele que foi ressuscitado por Jesus Cristo após quatro dias de haver falecido.

Foram duas semanas inesquecíveis. Infelizmente não tenho a dita foto em eletrônico comigo. Prometo colocá-la num próximo post.

Mas foi fácil estarmos todos lá? Não! Para estarmos lá, alguém teve que alugar a casa, carregar os carros, comprar os comes e bebes, fazer comida praquele batalhão de crianças que ainda não se viravam sozinhas, ir andando até a praia com aquele monte de tralha pois a casa não era tão perto da areia. Enfim. Estar lá deu trabalho. Precisamos fazer aquelas coisas chatinhas e prosaicas de que tem uma casa para cuidar. Além disso, teve o desafio da convivência. Todos deixaram as suas casas e os seus confortos para dividir quartos, mesas e banhos.

Mas quando eu vejo aquela foto em que estávamos todos juntos (até a D. Zita, in memorian), só lembro:

. Do Sol de rachar mamona que por duas semanas foi nosso companheiro.

. Das delícias das praias sem onda... primeira vez na vida.

. Do quiosque da Rose e Erasmo. Eu votei lá alguns anos atrás e tinha se tornado apenas quiosque da Rose.

. Das partidas intermináveis de ‘copas’(acho que esse é o nome do jogo de cartas) com todos em volta da mesa.

. E por aí vai...

Por isso, meus caros, todo o esforço que fizemos, e que não foi pouco, para estarmos juntos na foto acima valeu a pena. E também por isso, todo o esforço que fizermos para votarmos a estar juntos em outras fotos, inclusive com outras pessoas que não estavam nessa, também valerá muito a pena.

4 comentários:

  1. Faltou falar do passeio de lancha, do boi com assaduras, da gente correndo dos Guaiamus, andando de skate e subindo na varanda.

    E também que era um momento muito especial para a família, que tinha acabado se sofrer um perda inesperada e assustadora... e os 15 dias foram uma ótima terapia para, senão superá-la, conviver com ela!

    Seu blog está cada vez melhor!
    bj

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  2. Bro, Valeu pelas lembranças e pelo elogio. Bj.

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  3. Faltou falar também do cachorro chamado Billy, do locador da casa, que foi encontrado um dia dormindo embaixo da cama de alguém. Sem falar no trocadilho que fazíamos com o nome dele: S. Costa...
    Seu blog está muito bom!
    Bj,
    Cibele.

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  4. Prima, Do cachorro eu não lembrava, já do trocadilho... Obrigado pelo elogio. Bj.

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