sábado, 14 de janeiro de 2012

Bons tempos em Itanhaém

Nessas férias fomos para a cidade de Penha. Balneário de Santa Catarina onde fica o Beto Carrero World ( sobre o parque escrevo outro dia). Voltando de lá, encontrei uma boa definição para a nossa experiência... "É como se tivéssemos ido para Itanhaém." Aí me vieram algumas lembranças lá do fundo do baú das nossas estadas na casa da Tia Marilena e do Tio Vado.

Lembro da casa simples mas bem ampla. Com jardim, varanda, muro baixo. Numa esquina com ruas feitas daquela terra bem fininha, meio avermelhada onde brincávamos quase o dia inteiro. Muitas árvores. Não ficava muito perto da praia mas a gente ia a pé.

Lembro a linha do trem que passava bem pertinho. De noite ouvíamos o trem passando. Acho que era colado à casa, tipo cruzando uma rua, saca? A gente ia escondido lá pra colocar pedras nos trilhos. O objetivo era descarrilar o trem... Maióia!

Lembro da sala ampla que tinha uma cama de casal onde a Tia costumava fazer tricô no final da tarde. Foi de lá que ela deu um pulo e falou "Ai meu Deus! O cachorrão!". E correu pra fechar a porta de entrada que vivia aberta. Olhei pela janela e vi o tal cachorrao. Era grande estava solto. Sorte que não tinha criança nenhuma lá fora...

Lembro das guerras de biriba (ou estalinho) que a molecada fazia próximo do portão de entrada. Era uma festa. A gente jogava no pé do outro e pulava em seguida. E as biribas sempre acabavam antes da nossa animação.

Lembro do banheiro que ficava do lado de fora, nos fundos da casa. Uma vez, depois da minha querida Vó Zita me dar banho lá, pisei num marimbondo. Claro que o dito cujo deixou o ferrão no meu pé e foi aquele auê até eu conseguir explicar o que tinha acontecido.
 
Fico por aqui. O que me vêm à cabeça agora não sei se vivi mesmo ou se são imagens que ficaram na memória por conta das muitas fotos que vi daqueles tempos. Bons tempos!

Abraços e beijos.