sábado, 24 de dezembro de 2011

Dois anos depois....

Esse blog acabou de completar dois anos. Dei uma repassada pelos 64 textos que escrevi. Pelas minhas contas, foram:


... Familia e Afins: 9 posts falando sobre nossas famílias, das pessoas ou dos momentos que passamos juntos.
... Botecadas e Afins: 16 posts falando de como adicionamos váááárias calorias nesses nossos corpinhos lindos que os deuses nos deram.
... Crianças e Afins: 9 posts falando da Nova Geração e suas sapecagens.
... Devaneios e Afins: 17 posts que não se encaixavam em nenhum outro assunto. Alguns bem legais... Outros uma viagem só!
... Tsunamis a Afins: 5 posts falando das últimas tsunamis que surfamos na vida.
... Mudanças e Afins: 3 posts falando das mudanças de casa, cidade, etc.
... Viagens e Afins: 5 posts falando das viagens mais legais desses dois anos.

Olha...Acho que a proposta definida dois anos atrás para esse blog está sendo atingida. O foco no “Elas” e no “Afins” foi bem maior que no “Eu”. A produção de textos se manteve constante, com alguns picos de alta criatividade. E o que dá mais ibope são as botecadas e devaneios....Porque será?

Olhando pra frente, acredito que todos esses assuntos continuarão sendo registrados nesse blog. Mas com uma ênfase maior em Crianças, Tsunamis e Mudanças. Como diz uma filósofa de outra galáxia, we’ll see.

Abraços e Beijos.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Semana esquisita essa...

Diferente das outras, com alguns daqueles momentos em que o tempo para.

. Nossa Princesinha dormiu em casa de 4a pra 5a. Estava com febre e nariz escorrendo. A gente controlando apenas com antitérmico pra tentar escapar do antibiótico. Umas 11h ela dormiu. Quando foi 3 e pouco da manhã ela me chamou. Acordei meio em sobressalto. Fazia tempo que ela não ficava conosco estando doentinha. Só pensava em quanto estaria a febre. Cheguei lá e ela estava bem quente. Dei o remédio e fiquei lá um pouco com ela. O sono batendo forte e me chamando de volta pra cama. Mas não queria ir. Fiquei lá olhando ela dormir e matando a saudade que não tem fim. Só eu e ela.

. Minha esposa demonstra seu amor de várias maneiras. Mas essa semana... Saiu pra comprar termômetro pois o lá de casa tinha sumido. Eu tinha acabado de chegar em casa e estava bem cansado de dirigir. Então lá foi ela. Na manhã seguinte, precisei sair cedo para o trabalho. E ela ficou lá cuidando da Princesinha. Tirando a temperatura e me avisando. Deu café da manhã. Trocou a roupa. Com paciência e amor. Cheguei a pensar "será que ela existe mesmo?!". Existe sim! E é toda nossa!

. Na 5af recebi a noticia que uma das pessoas mais queridas tinha falecido. Quando penso nas minhas lembranças mais antigas, ela está presente em quase todas. Só lembranças boas. Não fiquei triste ou emocionado. Senti um vazio na alma. Ela fazia parte daquele grupo de pessoas que nunca iriam morrer, entende? E o tempo parou de novo.

Terminei a semana muito mais velho que apenas os sete dias que passaram.

Abraços e beijos.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A chave do sucesso?!

Demorou mas acabei de ler um livro que fala de pessoas fora de série que atingiram o sucesso máximo no que fazem ou fizeram. Se a gente colocar todas essas histórias no liquidificador, podemos concluir que ter sucesso depende:


- De quando você nasceu. Ano, mês e até o dia podem fazer a diferença no sucesso que você vai ter em determinada área ou profissão. Por exemplo, quando me formei em Eng Naval, esse mercado no Brasil estava morto e não segui nessa carreira. De uns anos pra cá esse mercado está bombando e quem está se formando agora tem um mar de oportunidades (desculpem o trocadilho infame mas não resisti). Supondo que eu tivesse talento para ser um excelente eng. naval, eu teria nascido na época errada.

- De onde você nasceu e cresceu. Esse local vai ajudar a moldar seu legado cultural. Se você nasceu e cresceu num local em que as pessoas encaram a vida de uma forma positiva, você provavelmente fará o mesmo. E provavelmente vai enfrentar os obstáculos da vida com uma chance maior de superá-los.

- Das escolhas que foram feitas pelos seus pais, avós, bisavós, etc. Colocar o filho para estudar na melhor escola da sua cidade parece ser o melhor que um pai e uma mãe poderiam fazer, não? Se o talento desse filho for, por exemplo, em ginástica olímpica e não houver aulas de ginástica olímpica nessa escola, talvez não seja.

- Das oportunidades que bateram à sua porta. O que leva você ter uma oportunidade melhor que seu vizinho que está nas mesmas condições que você? Alguns dizem que é sorte. Outros dizem que se você pegou a melhor oportunidade é porque você soube identificá-la e agiu antes. Prefiro a segunda explicação.

- Do tempo que você se dedicou. Nenhum desses casos de sucesso aconteceu sem uma dedicação enorme naquilo que você é bom. E enorme quer dizer muito maior que qualquer outra pessoa na mesma área ou profissão. A dedicação te leva à perfeição mas você não precisa ser perfeito. Você passa a fazer cada vez mais e melhor com menos e mais rápido do que os outros.

No fim, tudo depende de tudo. Esses pontos acima devem explicar uma parte do que leva uma pessoa ao sucesso no que faz. Porém, deve haver coisas que nem imaginamos e que tenham grande influência nisso tudo. Como saber se estamos fazendo as melhores escolhas? Não tem como. Só o tempo dirá.

Por isso, meu caros, amanhã começo a levantar mais cedo e trabalhar mais. Pois isso é a única coisa que está sob meu controle.

Abraços e beijos.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Visconde de Mauá não existe!

Semanas atrás fomos para Visconde de Mauá. Local no Vale do Paraíba há muito tempo famoso tanto pelas suas cachoeiras quanto como reduto de BGs (BG de bicho-grilo...). Acabamos indo pra lá nem por uma coisa nem outra. Como apareceu uma “oportunidade imperdível” num desses sites de compras, adquirimos um fimdesemana por lá. Se não fosse bom, pelo menos seria barato... E assim foi.

Apesar do que dizem as diversas placas ao longo do caminho, Visconde de Mauá pra mim não existe. Você vai seguindo as indicações e quando vai ver, passou... Tenta voltar e passa de novo. Lembro de um posto de gasolina BR que só dá pra ver durante o dia, de tão pequeno e escondido. E também de uma pracinha onde fizemos um corrupio cigano (vulgo retorno) na chegada e na volta. E só!

A pousada que ficamos não ficava em Visc. As indicações de butecos, comercio e restaurantes que recebemos não estavam em Visc. Algumas pessoas com quem conversamos, não nasceram em Visc. Não vimos as cachoeiras. Não vimos os BGs. Ou seja, Visc não existe. Cqd!

O que sim existe é Maringá. Que fica parte em Minas Gerais, parte no Rio de Janeiro. Lá tem um comércio até que legal, alguns botecos e restaurantes. O lado do carioca é mais legal que o lado mineiro. Tanto que o único lugar que cogitamos voltar enquanto estivemos lá foi a Parada do Pastel. Lá tomamos umas brejas bem geladas e comemos umas gordices beeem gostosas.

Muito verde, muita estrada de terra. Lugar realmente bonito mas é só. Monte Verde, por exemplo, é mais legal. Serviu pra ticar na nossa ‘lista de lugares que fomos juntos’. Tanto que a foto mais bonita do finaldesemana foi tirada na Rodovia Dutra, num posto de gasolina.

Abraços e beijos.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Vida normal?!?!

Um tempo atrás postei algumas frases que retratavam uma vida que ia voltando ao normal. De lá pra cá aconteceu tanta coisa nessa vida que veio a pergunta: o que é uma vida normal???? Confesso que em alguns momentos, ao refletir sobre isso, quase conclui o seguinte..... "Phodeu!!! Essa vida não vai ser normal nunca mais."

Como?!?! Não pode ser!!! Nunca mais ser normal não dá!!! Calma! Vamos dar um passo atrás e rever as premissas que levaram a essa "quase-conclusão".

Primeira premissa: Numa vida normal, a gente agrada todo mundo.
ERRADO!!! Não dá pra agradar todo mundo. Muito pelo contrário. Se vc tenta agradar a todos, acaba não agradando ninguém. E que papo é esse de querer agradar os outros??? Se vc conseguir agradar a si mesmo já está de bom tamanho. E como agradar a si mesmo??? Ouvindo a opinião dos outros, tendo compromisso apenas com a sua opinião. Se colocando de maneira firme frente as coisas da vida. Mesmo sabendo que isso pode não agradar, chocar e, até mesmo, magoar os outros. Falando o que precisa ser falado. Se você acha que os outros não estão prontos para ouvir, o máximo que vc pode fazer é calibrar a forma. Mas nunca deixar de falar o que vc acha que deve ser falado. Ao falar o que pensa, vc dá à pessoa uma chance de refletir de novo sobre o que passou. Ao falar, a energia flui de vc para ela. E energia é o que move a vida.

Segunda premissa: Numa vida normal, tudo que planejamos acontece.
ERRADO!!! Esperar que sempre aconteça o que você planejou na semana, mês ou ano seguinte é esperar demais da vida. Ou dar uma importância maior daquela que realmente vc tem nesse mundo. Cada ação nossa gera uma reação que normalmente não sabemos onde, quando ou em quem ela ocorre. E essa reação vai gerar outras ações. E assim por diante. Meio Teoria do Caos, meio Reação em Cadeia, saca??? Se você não sabe qual o tipo de estrada que a vida vai colocar diante de ti amanhã, como vc pode escolher de antemão o tipo de veículo vc vai usar. Assim, acabamos usando uma Ferrari para andar na lama... Como diz o filósofo Lulu Santos, a vida vêm em ondas. E quando vc vê que vem vindo aquele tsunami, pegue a sua melhor prancha e caia de cabeça. Surfe a sua melhor onda. Como se fosse a última.

Terceira premissa: Numa vida normal, todos os que vc ama podem te acompanhar na sua 'viagem'.
ERRADO!!! Essa 'viagem' que é a nossa vida segue numa velocidade que muda constantemente. Além disso, muda de acordo com seu estado interior e com a sua capacidade de enfrentar coisas novas (as tsunamis...). Não tem velocidade melhor ou pior. O que não dá é esperar que os outros tenham a sua velocidade. Mas também não dá pra deixar de viver na sua velocidade porque os outros não vão te acompanhar. No máximo, se tiver sorte, vc vai ter apenas uma pessoa que lhe faça companhia nessa viagem. E esse será o amor da sua vida, que vai viajar a sua viagem e que você vai viajar a viagem dela.

Bom, concluí que minha vida não é normal. UFA!!! Que bom!!! Que venham mais tsunamis.

Abraços e beijos.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Paris, lado B,

Passei onze dias na França e conheci 7 cidades diferentes. Tirei centenas de fotos e tenho histórias que dariam  vários posts nesse blog. Poderia falar dos monumentos, dos cafés, da comida, dos castelos, dos museus, dos passeios... Mas isso seria meio óbvio! E estaria competindo com as diversas publicações especializadas em viagem, némesmo?!

Bom, estão fui buscar nas fotos algo de 'lado B' da França. Coisas que me marcaram pelo inusitado, mas que no fim também contam um pouco desse país sensacional.

Olha essa banca de jornal aí ao lado. Fiquei de queixo caído. De tão bem inserida no ambiente da cidade, poderia ser uma banca de frutas do século 17 ou 18 que foi preservada e agora vende jornais. Os caras não pensam apenas nos grandes prédios e obras. Pensam em cada detalhe para manter a identidade, para que em toda esquina você tenha certeza que está em Paris, nesse caso.

Olha essa placa que meu pai viu assim meio sem querer. Até que é famosa mas a gente não sabia. A cidade está cheia desse tipo de registro. E encontrar uma dessas placas falando do Santos Dumont é sensacional. Não importa a nacionalidade dele.O que importa é registrar que ele marcou a história da cidade e por isso deve ser lembrado para sempre. Da mesma forma, mas em menor escala, que os soldados que lutaram pela Libertação da França na 2ª Guerra Mundial, por exemplo.

E esse aviso num dos elevadores da Torre Eiffel. Vi avisos como esse em vários outros pontos turísticos de Paris. Ao contrário do que possa parecer, me senti muito mais respeitado como turista ao ler essas palavras. É a realidade do lugar. E se essa é a realidade, então não há porque escondê-la. Reconhecer os nossos problemas é tão importante quanto reconhecer as nossas virtudes. E isso torna Paris ainda mais apaixonante.

E o que tem de diferente nessa foto da esquerda? Preste bem atenção e tente pensar com a cabeça de um parisiense. Ainda mais porque aqui em SP é muuuuito comum. Encontrou? Não?! Canto direito, parte de baixo. Viu?!........ Uma parede pichada....Pois é! Não lembro de ter visto pichação lá durante minhas andanças. Vi agora revendo as fotos.

Tudo isso mostra algo que não vemos muito aqui no Brasil..... Cuidado com o presente e respeito com o passado.

Abraços e beijos.

domingo, 4 de setembro de 2011

London calling

Eu já imaginava que essa passagem por Londres seria bem legal. E foi mais do que isso. Foi inesquecível.

. A cidade é sensacional!!! Aquelas casas de tijolo marrom uma colada na outra com flores nas janelas. A mão inversa das ruas que faz a gente se confundir muito nos primeiros dias. Os parques e praças que estão em todos os lugares. Os museus, igrejas e monumentos que dão um significado diferente à vida cotidiana e que não temos no Brasil. A diversidade de raças, credos, tipos das pessoas é digna de São Paulo.


. Outra coisa que chamou muito a atenção foi o luxo e ostentação dos súditos da Rainha. Lojas e carros caros por todo lado. Prada, Gucci, EZ, Thiffany's.... Ferraris, Buggatis, Bentleys... Armanis e BMWs nem to contando...Pra mim um exagero total.Para eles deve ser normal. Bom.... Acho que não teria problemas para me acostumar com isso... Hehe.

. Os táxis e taxistas merecem uma nota. Os carros são feitos sob medida e muito práticos. Os taxistas muito eficientes e educados. Mas encontramos um em especial que nos deixou de boca aberta. Durante a viagem, ele percebeu que éramos brasileiros e perguntou se gostávamos de arte moderna. 'Arte moderna?', pensamos.... Hum... Então ele começou a falar nomes de artistas brasileiros consagrados da arte moderna... Ligia Clarck e Helio Oiticica. O cara conhece e gosta do assunto. Além disso era muito simpático, tanto que até nos indicou alguns pubs, escrevendo os nomes num papel. Veja: escreveu num papel!!!! Os taxistas do Rio de Janeiro, São Paulo e Buenos Aires podiam ter aulas com esse cara!


. Em relação à comida eu não esperava nada. Vim com aquele ideia de que lá se come mal... Que nada! Todas as refeições foram excelentes! Surpreendentes mesmo. No hotel, nos restaurantes, no pub, no museu. Pratos simples ou refinados, todos muito bem feitos, bem montados e saborosos. O destaque vai para o prato oriental 'alguma coisa wook' que comi no Museu Britânico, na foto ao lado. Na medida certa de tempero e pimenta. Estava perfeito!


. A indicação do taxista simpático lá de cima nos levou a um pub dos 'locais' chamado Grenadier. Super escondido, numa viela que se fosse em SP a gente nem entrava. Entramos e só tinha ingleses, além de uma mesa de franceses. O lugar é muuuuito legal e comemos muito bem. Aliás, a comida nos surpreendeu de tão saborosa e sofisticada. As cervejas, apesar de quentes, estavam bem gostosas. O ponto alto da noite foi no final quando estávamos indo embora. O gerente veio falar conosco, perguntou de onde éramos e se não queríamos reservar uma mesa para o Natal. Imagina:
- Onde vc vai passar o Natal?
- Olha, esse ano reservei uma mesa no Grenadier, em Londres..... Hahaha!

. Uma última coisa que merece uma nota é o metro. Caro, cheio, quente e complicado. Mas te leva literalmente a qualquer lugar! Deve ter umas 20 linhas diferentes. A maioria das estações que passamos são antigas com corredores estreitos, de azulejo. Uma das linhas que usamos deve ser bem antiga e, por isso, estreita. Então o vagão é metade de um dos nossos. Parecia de brinquedo. E como várias linhas se cruzam, algumas estações são muito profundas. Tanto que tem elevador para sair na rua.... Imagina elevador no metro de SP...

. Mas mais sensacional está sendo fazer essa viagem com meus pais! Há muito não ficávamos tanto tempo juntos tendo esses momentos que ficarão para sempre na minha memória. Além estar sendo muuuuito engraçado. Obrigado, meus queridos, por me proporcionar essa viagem tão cheia de significado.

Abraços e beijos.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Como é fácil.....

Como é fácil.....
Apontar os erros....
Que os outros cometem...
Nos camihos da vida.

Como é fácil...
Cair na tentação...
De julgar o outros...
Pelos nossos valores e medidas.

Como é fácil...
Deixar de lado...
O outro lado.

Como é fácil...
Esquecer...
Que tudo na vida...
É ação e reação.

E nada é por acaso.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Seguindo no mesmo caminho


A página já tinha virado ‘de fato’. Agora virou ‘de direito’.

Para dizer o mínimo, foi INTENSO. Na hora que o juiz começou repassar os pontos do acordo e a perguntar “Vocês estão de acordo?”.....Nooossa.... Um dos momentos mais emocionantes da minha vida.
Durante aqueles minutos, parece que o tempo parou e começou a passar um filme na minha mente. Revi o filme do meu passado, da minha história. As minhas histórias.

Histórias engraçadas e felizes... Muitas!!!!
De amor e paixão... Hummmm!!!
De dor e superação... É.... Doeu mesmo! Mas passou!!!
De luta e garra... Quantas conquistas!
De acertos e erros... Um não existe sem o outro....
Do nascimento de uma pessoa... Minha princesa!!!
Que me fazem ser quem eu sou!

Sem elas eu não seria esse ‘eu’ que está escrevendo agora e que tem convivido com vocês.
Sem elas eu não seria ‘tão isso’ ou ‘tão aquilo’. Para o bem e para o mal....
Sem elas eu não seria EU!

Eu vivi essas histórias pois ESCOLHI vivê-las. Simples assim.
Por acreditar realmente que elas me fariam mais FELIZ do que antes!
E por muito, muito tempo eu fui MUITO feliz.

Um dia deixei de ser. E aí escolhi novamente.
Não acreditava mais que seria mais feliz vivendo aquelas hitórias.
Então decidi começar a viver OUTRAS histórias.

Mas o mais importante é que não mudei o CAMINHO que escolhi seguir mais de 20 anos atrás.
Guardo minhas histórias, TODAS elas sem exceção, no meu Museu pessoal.
E sigo no MESMO caminho buscando ser MAIS feliz a cada dia.
Vivendo NOVAS histórias..... De outras GALÁXIAS.....

Abraços e beijos.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Fim de semana em Ibiuna

Esse fds entrou para a história, de igual para igual aos melhores Campos Open Goela. Foi a combinação exata de um lugar incrível, com uma turma sensacional, muuuuuuuuita cerveja e vinho, comida de primeira, dormindo pouco, rindo muito e falando bobagem....

. Fomos muitíssimo bem recebidos, como sempre, pelo Sr e Sra Pazzera na casa de campo do casal em Ibiúna. A priori eles não estariam presentes. Mas um tal vulcão chileno com nome impronunciável resolveu impedir que essa dupla viajasse para o outro lado do mundo. Então eles resolveram juntar-se a nós. Sorte a nossa....

. Lá em Ibiúna temos duas regras: 1) bagunça não sobe escada e 2) frescura não tem vez. Bagunça não sobe escada pois o quarto do casal Pazzera é intocável, e fica no andar de cima. Só quem pode fazer um pouquinho de bagunça lá são as crianças. Quanto à frescura não ter vez é porque vc vai dividir banheiro e/ou quartos com outras pessoas. Aí tem uns caras que roncam pracacete e outros que furam a fila do banheiro...

. Outra coisa importantíssima é levar MUITA disposição. Lá a gente come bem, bebe muito, dorme pouco (a maioria, pelo menos), dá muita risada, faz churrasco, bebe mais um pouco, conta piada, tira sarro da cara do outro, tenta lembrar o que aconteceu na noite anterior, sai pra comprar mais bebida, cuida pra que as crianças não caiam na piscina. E assim os dias passam. É muito desgastante...

. Teve também muita festança junina.... Teve quadrilha, camisa xadrez, chapéu de palha, vestido rodado, bandeirinhas, música caipira, doces e salgados típicos, piscina de peixinhos para as crianças pescarem. E muita diversão... Não me divertia tanto em festa junina desde o pré-primário (nooooooossa, que flashback......).

. Mas lá não ficamos apenas na bagunça. Temos também momentos beeeem família. No sábado de manhã tivemos um momento assim. Uns na rede descansando. Outros jogando um bancoimibiliáriodavida na grama. E outros ainda simplesmente apreciando o dia lindo que estava fazendo. Tudo quieto e tranqüilo para contrapor a algazarra do dia anterior.

. Mas como lá ninguém brinca em serviço, logo esse que escreve abriu a primeira ampola do dia e começou a servir os que descansavam. Isso foi por volta de meio-dia. E acabou umas tantas da manhã depois de 3 caixas de breja.......... De garafa.... Só highlander!

Até a próxima. Abraços e beijos

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Virando a página....

A vida voltou definitivamente ao normal quando você:

... Começa a fazer planos para o futuro e pensar no que vai fazer daqui a alguns meses e não mais apenas daqui algumas horas ou dias.

... Começa chamar a casa nova de “CASA”, tipo “estou em CASA” ou “putz, deixei tal coisa em CASA”.

... Recebe do seu médico nota “11” após meses de tratamento intenso, além do seguinte elogio “você é meu único paciente que chega aqui TODOS os dias SEMPRE dizendo que está tudo bem”.

... Olha no espelho, dá aquele sorrisinho maroto de canto de boca e pensa “Que orguuuulho. Tudo valeu a pena para chegar até aqui!”.

... Começa a pensar de novo na sua saúde, trabalho, estudos e não apenas na vida pessoal. Afinal, você não vive de brisa.

... Percebe que fez novos amigos mesmo durante esse período no qual você talvez não tenha sido a melhor companhia ou não tenha estado nos seus melhores dias.

Bom, é isso. A vida segue!

Abraços e beijos.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Os sábados incríveis estão de volta...

Um dos pontos altos da semana mais insana da minha vida foi no sábado, no buteco onde rola o Samba da Graça. É o tipo de lugar que só SP pode te oferecer.....

. Onde: Ao lado da Pç. Roosevelt bem no centrão de SP. Puta quebrada, manja? Chegando lá, pensei: será que tô no lugar certo? Se fosse de noite dava meia volta e não parava. Rua vazia, muro pixado, obra da prefeitura rolando.... E um buteco com mesas e cadeiras de plástico na calçada. Respirei fundo e meti a cara.

. O buteco: Lá se chama Você vai se quiser. Serve breja de garrafa trincando, caipirinhas e afins. De comes, a pedida é a feijoada. Muito boa. Com aquele frio, então... Eles servem as brejas num balde grande com muito gelo. Ir no balcão e pedir literalmente um balde de cerveja não tem preço. Imagina a cena: Por favor, manda um balde de Skol. Sensacional!!!

. O Tema: Tudo lá gira em torno da Graça, dona do bar e excelente cantora. Por isso lá rola o Samba da Graça. Depois de pedir a primeira breja, fui me sentindo mais a vontade. O pessoal foi chegando. Papo vai, papo vem. Breja descendo. Risadas. Quando fui ver já eram seis da tarde, o lugar lotado, todo mundo de pé, o samba rolando forte. A balada estava a mil por hora e terminou 9h da noite.

. Quem vai: Olha, tinha gente de todo jeito. Branco, preto, rico, pobre, casal, solteiro, brasileiro, gringo, quem sabia e quem não sabia a letra dos sambas (os sambas que tocam lá são daqueles de fazer reverência a Noel Rosa e Cartola). Mas o que unia todos era a vontade de estar num lugar com um clima fora de série e onde podemos nos divertir muito. E isso nós fizemos. Ah, se fizemos....

Abraços e beijos.

sábado, 14 de maio de 2011

Bares das nossas vidas....

Nesses momentos importantes da nossa vida a gente costuma olhar pelo retrovisor e ver o que passou. Comigo não está sendo diferente. Olhando nesse meu retrovisor, vi um monte de................ bares!!!! Uau!

Dá pra contar parte da minha e das nossas vidas só com os nomes dos bares. Para cada um eu poderia escrever um (ou vááário) post.

Seu Antônio, Quase Esquina, SP Grill, Vanguard, San Pietro, Melograno, Filial, Salve Jorge, Velloso, Bar da Vila, PJ Clarcks, Obar, Villa Rica, Veríssimo, Tia Carli, 7Eleven, Señor Frog, Astor, Original, The View, Rabo de Peixe, Pirajá, Peixinho, Johnnie Wash, Pé de Manga, Bar do Léo, Taquinho, BottaGallo, Adega Santiago, 6:01, Athilio, Bar do Arnesto, Seo Gomes, Bar do Juarez, Boteco São Bento, Kia Ora, Upstairs, Água doce, A Lanterna, Iemanjá, 326, Posto 6, Bourbon Street, Daquina, Little Darling, Willi Willie, Opção, Bar Brahma, Jabuti, Bar do Luiz, Papagaio Vintém, Mercearia São Roque, Mercearia ZN, Elephante, Dona Felicidade, Prainha, Azucar, Barnaldo e Lucrécia, Cânter, Frangó, Legítimo, Rei das Batidas, Mariajoana, Outback ..........

Parecem tantos mas ao mesmo tempo tenho certeza que esqueci de váááário bares de suma importância para as nossas vidas. Me ajudem a completar essa lista. Depois a gente lança um livro....

Abraços e beijos.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Dica 3: quando sua vida começa a ficar normal

Essas fotos dizem muito sobre esse momento na vida de um ou uma.

1. Já rolou uma pizza no apê novo, o que é ótimo! Significa que já não está passando tanta fome e está comendo coisas quentes - não apenas pão de forma com frios e tomate...














2. Os pratos estão lavados, o que é um avanço sensacional! Limpeza é um quesito básico para demontrar a normalidade das coisas. Tudo bem que ainda não tem escorredor de pratos nem de talheres, mas isso é um detalhe menor nessa fase. O que importa é estar tudo limpinho.

3. Tem um saquinho de coleta seletiva em cima da pia!!!!! Veja bem, coleta seletiva. O um ou uma está totalmente são pois não deixou de pensar na Mãe Terra e continua separando os recicláveis, mesmo nessa fase onde as coisas parecem meio estranhas.












 4. A geladeira já começou a receber os indefectíveis e inadiáveis ímãs de geladeira. Quer sinal maior do que esse que a situação está caminhando para um cenário de total normalidade??? Não tem, né? Imagina uma geladeira sem essas coisinhas? Só em propaganda de margarina...

Então, prestem atenção a esses sinais... Se eles não aparecerem, procurem ajuda... Aguardem as próximas dicas.

Abraços e beijos.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Samba da Vela

Todos podem entrar. Mas só paga quem puder.
De pé ou sentado, se não sabe a letra do samba, fique em silêncio.
Estamos lá para ver nascer grandes sambas de poetas desconhecidos.
Alegres ou tristes. Engraçados ou não.
Bem ou mal cantados.
De letras simples ou elaboradas.
E eles nascem!
Ao redor da Vela.

Como o cantado por uma mulher com uma voz que lembra aquelas divas negras norte-americanas e que terminava o refrão com 'Castelo de areia foi feito para a água levar'. Samba triste. E lindo!

Como outro cantado por um carioca com jeitão de surfista que falava sobre ter fé e passeava por referências de todas as religiões e crenças. No fundo, dizia que não importa o caminho mas para percorrer o caminho é preciso ter fé. Letra sensacional e de arrepiar.

Como outro ainda cantado por um cara com cara de engenheiro, com uma letra longa e muito elaborada. Tanto que os feras dos instrumentos precisavam de ajuda dele para acertar o tom e os tempos. Samba triste também. Que faz jus aos grandes letristas do samba.

Diz um entendido que samba bom é samba triste. Não dá pra discordar depois dessa segunda feira.

Muitos outros sambas foram cantados. Todos tinham seu valor e aqueceram nossas almas.


No Samba da Vela você não vai encontrar samba-enredo, pagode ou algazarra. Vai encontrar sim uma atmosfera incrível, democrática, com feras que tocando e todos fazendo reverencia a uma única figura: o compositor.

Comunidade Samba da Vela na Casa de Cultura de Santo Amaro – Praça Dr. Francisco Ferreira Lopes, 434 – Santo Amaro – São Paulo/SP – Fone: (11) 5103-2408.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Tomando umas francesas

Semana passada, consumimos o presente que dei para o Bro de aniversário no ano passado: 4 garrafas de cervejas francesas elaboradas pelo método champenoise, feitas por monges e com receitas que remontam à idade média.
Ele estava guardando as ‘damas’ para uma ocasião especial com um menu também especial. Como essa tal data não vinha, decidimos que aquela sexta-feira sem nada de marcante seria o momento de consumir as tais cervejas.


Começamos pela Amadeus de menor teor alcoólico - 4,5graus. A primeira impressão: cerveja clara e opaca. Parece aquelas feitas de trigo. Ao primeiro gole, uma surpresa: sabor e aroma cítricos bem acentuados. Muito refrescante, mas não agrada a todos. A minha cunhadinha querida, que gooosta de uma cerveja, não aprovou. Eu vou apreciar novamente.

Seguindo a gradação alcoólica, fomos para a Saint Landelin Blonde, 6,5 graus. Mais escura e transparente que a anterior. Muito saborosa e o teor alcoólico maior se faz muito presente. Também não vai agradar a todos, mas agradou a cunhadinha.

Ainda sobravam duas garrafas. Como a gradação era praticamente a mesma, tiramos uni-dune-te. Eis que veio a St. Landelin Mythique, 7,5 graus. Cerveja clara e transparente. Com um sabor marcante, um pouco cítrico mas não tanto como a primeira. E o aroma bem diferente, com um perfume muito gostoso.

Por último, degustamos a La Goudale, 7,2 graus. Líquido transparente e mais para o dourado. Lembra muito a cerveja anterior mas com aroma menos acentuado.
Fora todos os detalhes de aroma e sabor, esse tipo de cerveja tem uma textura diferente que lembra mesmo os espumantes. A espuma é mais fina e menos abundante que as cervejas elaboradas pelo método moderno.
Para acompanhar essa degustação, o Bro improvisou um menu a altura: guiosa de entrada (foto) e costelas a lá outback de prato principal (foto com a La Goudale). Ambos estavam deliciosos. Tanto que não sobrou nada para contar história.

Se um dia eu escrever minhas memórias, essa noite com certeza vai estar em destaque. Simplesmente pelo fato de estar junto do meu querido Bro, apreciando essa mesa farta e curtindo os pimpolhos fazendo bagunça no tapete da sala.


Abraços e beijos.

domingo, 3 de abril de 2011

Amor e sexo!?

Você, minha amiga, meu amigo, que saiu de um relacionamento recentemente e se sente meio como um peixe fora d'água na hora de abordar alguém do sexo oposto ou não quer entrar em outra roubada tão cedo, aí vão algumas dicas que compilei a partir de diversas conversas recentes com pessoas mais ou menos nessa mesma situação.

Amiga, no universo que é a alma do homem, amor e sexo estão em galáxias diferentes. Um homem pode fazer sexo com várias mulheres, mas amar mesmo, só uma.
Um homem passa a amar num clic, de hoje para amanhã. Se não houver esse clic, esquece. Ele só quer sexo. E tudo bem.
Não se iluda, ele não vai passar a te amar com o tempo. Ou tem o clic, ou não tem nada. O clic pode vir depois de meses de amizade e convivência.
Se o clic vier, ele vai te amar, ele vai querer fazer sexo já no primeiro encontro e vai fazer um esforço hercúleo para não fazer sexo com outras. Saiba reconhecer isso!

Amigo, no universo que é a alma da mulher, amor e sexo estão na mesma galáxia. Diria mais, estão no mesmo sistema solar. É tudo junto e misturado.
Então, meu caro, não fica prometendo coisas para o futuro nem utilize palavras definitivas como 'sempre' e 'nunca', se não for de verdade, se você não amá-la. Muito menos quando você estiver na cama com ela, naquele puta clima. Pois elas tendem a acreditar e vão começar a te amar. Acredite!
O amor para a mulher é um sentimento que vai nascendo e crescendo. Não costuma ser num clic. E se você fica dando corda, depois não reclama que ela fica pegando no seu pé.

Você, minha amiga, meu amigo, pode até não concordar ou não gostar das dicas acima. Mas elas são resultado de uma pesquisa científica rigorosíssima. Pode haver exceções? Claro que pode. Cada um de nós é um universo totalmente diferente. Mas como regra geral, vale. O que não vale é a gente se iludir. Nem iludir os outros.
Aguardem as próximas dicas.

Abraços e beijos.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Lista 1... a primeira de muitas

. 2 vassouras
. 1 rodo de chão
. 7 panos de chão
. 3 flanelas
. 1 escada pequena
. 3 baldes (pq, md e gde)
. 1 par de luvas
. 1 escova média
. 1 rodinho de pia
. 1 cesto de lixo
. 2 pacotes de sacos de lixo
. 3 buchas
. 2 pacotes de bom-bril
. sapólio radio
. veja multi-uso
. álcool
. desinfetante
. detergente líq.
. limpa vidros
. papel higiênico

Depois de meia-hora no supermercado, terminei a primeira compra para meu novo apê. Coisa inusitada ver um homem com essa minha cara fazendo esse tipo de compra. O carrinho estava lotado. Fiquei até emocionado. Pena que não tirei foto. Mas tem a foto da conta para ilustrar o post. A faxina começa amanhã...

Abraços e beijos.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Maratona de domingo

Esse domingo foi phoda. Corri uma maratona sem precedentes. Comecei às 14h e foi até as 22h sem parar. Foi muito desgastante. Estou me recuperando até agora.

E para vocês não caírem na mesma armadilha que eu, conto como foi esse via sacra...

1. Bar Original - das 14h às 16h
Está completando 15 anos esse que é um dos pioneiros dos botecos chiques de SP. Serviço excelente.
Chopes, caipirinha de caju com limão, porções de brie com salame e de arroz com queijo temperado, e um caldinho de feijão. E um excelente café no final.

2. Salve Jorge - das 16h às 19h
Adoro esse bar. Comida de primeira e cerveja de garrafa bem gelada. Gente jovem e bonita. Só tinha uma mesa que destoava das demais nesse quesito...
Garrafas de Serra Malte, caipirinha de abacaxi e paulistinha (caipirinha com mel e gengibre), iscas de galeto empanados. E duas TVs passando os jogos do Cor...argh.. e do São P...argh..


3. Mellograno - das 19h às 21h
Paramos lá só pra eu conhecer a casa e acabamos ficando. O lugar é surpreendente. A decoração é demais. O foco são as cervejas gourmet. Aí, veio o Jaque... Já que estávamos lá, começamos a fazer uma degustação.
Um garçom chamado Henrique, que deve ter uns 25 anos, nos serviu muito bem. Conhecia tudo sobre as cervejas que estávamos tomando.


E comemos um panini de carne supimpa. Assado no forno à lenha que fica nos fundos.





Além de tudo que já citei, estava tocando um excelente grupo de MPB. Tanto que deixamos o balcão para apreciar a música de perto. Foi aí que vimos quem estava lá presente: Paulo Vanzolini, que compôs vários sambas famosos. Os principais são Ronda e Volta por cima. Na foto ao lado, é o senhor de cabelos brancos e blusa escura.

4. Bar Filial - das 21h às 22:30h
Depois de tudo isso, ainda tinha espaço para mais um pit stop em outro excelente bar. Foi o melhor serviço dessa maratona. O lugar estava lotado, como os demais bares da Vila Madá.
Chopes, caipirinha de alguma coisa que não lembro agora, lanches de filé com vinagrete.



E como esse dia estava cheio de surpresas nesses botecos, ainda teve mais uma. Num momento, saímos do balcão por alguns minutos. Ao voltar, os nossos bancos estavam reservados com um guardanapo e o nome do garçom. Nem pedimos pra guardar nem nada...Sensacional.



 
Depois dessa, só me restava ir pra casa. Meu companheiro de maratona, brother das antigas e que conhece tudo na Vila Madá ainda ficou por lá...

Abraços e beijos.

domingo, 6 de março de 2011

Salve, Gustavo.

Em dezembro de 2009 postei aqui um texto sobre a nova geração da família. E sobre o Guga, coloquei o seguinte: Salve, Gustavo. Do sueco, significa ‘bastão de combate’ ou ‘cetro do rei’. Será um lutador e trará consigo toda a majestade dos reis.

Palavras quase proféticas. Logo que nasceu, enfrentou seu primeiro combate. E venceu!

Hoje ele adora dar tapinhas na cara de quem pega ele no colo (taí o lutador) e bater as mãos em tudo que possa fazer um som tipo tambor (taí o bastão).

E com esse olhar da foto ao lado, conquista nossos corações como apenas os grandes reis são capazes de fazer.

Salve, Gustavo. Parabéns pelo seu primeiro ano.

Longa vida para nosso pequeno rei!

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A coxinha do Seu Antonio

Para quem não conhece, apresento aí ao lado a famosa coxinha de frango do Seu Antonio (in memorian). Famosa não pelo quitute em si mas sim pelo que essa foto não capta.

Essa foto foi tirara sábado passado à tarde. Do lado esquerdo estava o Sr André Parise Conde Testa. Atrás estava esse que escreve. No meio, além da coxinha, uma mesa de boteco com duas garrafas de breja gelada e copos de geléia de mocotó. No melhor estilo pé sujo, mas limpinho...

Para quem também não conhece, o Sr André Testa é membro fundador e vitalício da Presidência - órgão máximo que comanda desde sempre as baladas, cervejadas, roubadas e outras 'adas' da turma daquela região.

Voltando... Esse boteco existe há uns 30 anos. Que nós frequentamos, uns 20 e poucos. Tempo vai, tempo vem e a gente sempre volta para lá. Porto seguro das nossas necessidades etílicas e gastronômicas, antes e depois das 'adas'. Quem não se lembra daquela coxinha saindo do forno às 7 da matina depois de uma noitada daquelas. Olha, faz tanto tempo que quase nem me lembro... Mas era bom! Quem não lembra " A gente se encontra no SA..." ou "Vamos tomar umas no SA..." ou "Vi o fulano no SA..."

Teve 'Tia Carli. Teve 'SP Grill'. Teve 'Quase Esquina'. Teve aquele sujinho da Rua da Consolação que não me lembro o nome agora. Teve 'Vanguard'. (uau! que flashback!!!!). Foram tantos... Mas o Seu Antônio ficou. Firme e forte. Hoje, ir no Seu Antonio é quase um ritual, uma cerimônia, dada a raridade do evento com mais de 2 menbros da nossa Presidência.

O tempo alí não passou. Está tudo praticamente como há 20 e poucos anos atrás. Quem quiser voltar na máquina do tempo é só pedir uma breja gelada e uma coxinha no boteco que fica a Rua Pamplona, altura do 328.

E não esqueçam de me chamar.

Abraços e beijos.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A escolha é sua

Quando algo morre, não acaba. Sim, se transforma.
A morte é a forma que a natureza tem de transformar.
Fazer do algo, algo melhor.
Quando esse algo não funciona mais ou atingiu seu fim, perdeu sua essência.
Assim, morre. Isso se aplica a tudo.
Pessoas. Idéias. Sentimentos. Empresas.

A morte não é boa nem ruim.
Apenas é!

Podemos superar a morte.
Abrindo-nos para as possibilidades do futuro.
Porém, se nos aferramos às certezas do passado.
Morremos também.

Aí, como mortos, vivemos.
Desperdiçando o tempo que nos resta.
Evitando descobrir o que está por vir.
Buscando explicações no passado.
Deixando de amar os que nos amam.

Do tempo, ganhamos a cura das feridas.
Em troca da coragem de enfrentar as mortes que passam pela nossa vida.
Se não temos coragem, ficamos com dor das feridas abertas.
A escolha é sua.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Controlar 37 x Detran 0

Outro dia fui levar meu Fuscão Preto para fazer o teste do Controlar. Chegando lá, pensei comigo 'Mais uma daquelas autarquias infelizes tipo Detran...'. Respirei fundo e entrei.

- 'Bom dia, senhor. Avance um pouco sua moto, por favor, para eu anotar o número da placa.'
- Vrum, vrum.
- 'Obrigada, senhor. Por favor, dirija-se para o box número 7 e aguarde na fila.'
- 'Muito obrigado.' Vrum, vrum, vruuuummm

Chegei na fila do box 7 e havia 3 motos na minha frente. Aí pensei:

- 'Caraca. Tá vendo. É um 'detran' mesmo. Eu cheguei na hora agendada e tem esses caras na minha frete. Pelo jeito vai demorar praca.'

Desliguei a moto, tirei o capacete e fiquei apreciando o ambiente. O lugar é super organizado e limpo. Pouca gente circulando, apenas os técnicos e os donos dos veículos. Olhando com mais atenção percebi que ao lado da estação de análise havia bancos limpos e em ordem para os donos dos veículos. 'Hummmm, no Detran não tem isso não.... Um a zero para o Controlar', reconheci.

Em 10 minutos chegou a minha vez. 'Nossa, tão rápido?!'. Dois a zero para o Controlar.'

- 'Bom dia, senhor. Como a sua moto é muito grande, não é recomedável empurrá-la desligada como fazemos com a demais. Então, por favor, com o capacete, dirija a moto bem devagar com os dois pés no chão até aquele tapete azul.'
- 'Pois não'. Vrum......., vrum........., vrum.....
- 'Aí está ótimo, senhor. Deixe o motor ligado e permaneça em cima da moto até o final do teste.'

Durante o teste, que dura uns 3 minutos, pensei 'Bixo, trinta e sete a zero para o Controlar. O cara estava preocupado com minha segurança. Ouvir dezenas de 'por favor' e 'senhor'. Não tem niguém com aquela cara amarrada como se estivesse me fazendo um favor'.

- 'Senhor, o teste terminou. Por favor, dirija sua moto com o mesmo cuidado de antes até aquela placa de 'aguarde'.
- 'Claro, muito obrigado'.
- 'Nós é que agradecemos'.
- Vrum....vrum....

Aguardei 1 minuto.

- 'Senhor, aqui está o resultado do teste. Sua moto passou com uma excelente nota. Guarde esse comprovante junto com o documento e boa viagem'.
- 'Então está tudo certo e estou liberado?'
- 'Sim, senhor'.
- 'Ótimo. Muito obrigado'.
- Vrum... Vrum...Vruuuumm

Saí de lá pensando: 'Olha, paguei com gosto os quase 60 mangos da taxa. Tá vendo como dá pra prestar serviço público com qualidade e fazer a gente se sentir cidadão. Mesmo que seja pago.'

Parecia que estava nos EUA ou Europa. Deu até gosto...

Beijos e abraços.