terça-feira, 26 de julho de 2011

Como é fácil.....

Como é fácil.....
Apontar os erros....
Que os outros cometem...
Nos camihos da vida.

Como é fácil...
Cair na tentação...
De julgar o outros...
Pelos nossos valores e medidas.

Como é fácil...
Deixar de lado...
O outro lado.

Como é fácil...
Esquecer...
Que tudo na vida...
É ação e reação.

E nada é por acaso.

2 comentários:

  1. estava procurando algo na internet para facilitar minha vida pois ela não é nada fácil e me deparei com esse texto, achei bem legal e aí fiquei curiosa para ler um pouco sobre você, e achei muito bonita a sua história de vida tomara que não se arrependa de ter deixado para trás pois eu acredito que me arrependeria pois como você fala no texto anterior foram muitas conquistas. Espero poder entrar em outro momento que esteja precisando ler textos como esse pois consegui ler apenas alguns, para ler todos preciso de muitos dias e no momento estou sem tempo mas quando tiver uma outra oportunidade entrarei de novo no seu BLOG
    abraços

    CLAUDIA

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  2. Lendo esse seu post, me veio um poema que eu gostaria de ter escrito junto com outros tantos. É de José Régio e que Bethânia diz lindamente:

    Cântico negro


    "Vem por aqui" — dizem-me alguns com os olhos doces
    Estendendo-me os braços, e seguros
    De que seria bom que eu os ouvisse
    Quando me dizem: "vem por aqui!"
    Eu olho-os com olhos lassos,
    (Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
    E cruzo os braços,
    E nunca vou por ali...
    A minha glória é esta:
    Criar desumanidades!
    Não acompanhar ninguém.
    — Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
    Com que rasguei o ventre à minha mãe
    Não, não vou por aí! Só vou por onde
    Me levam meus próprios passos...
    Se ao que busco saber nenhum de vós responde
    Por que me repetis: "vem por aqui!"?


    Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
    Redemoinhar aos ventos,
    Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
    A ir por aí...
    Se vim ao mundo, foi
    Só para desflorar florestas virgens,
    E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
    O mais que faço não vale nada.

    Como, pois, sereis vós
    Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
    Para eu derrubar os meus obstáculos?...
    Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
    E vós amais o que é fácil!
    Eu amo o Longe e a Miragem,
    Amo os abismos, as torrentes, os desertos...

    Ide! Tendes estradas,
    Tendes jardins, tendes canteiros,
    Tendes pátria, tendes tetos,
    E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
    Eu tenho a minha Loucura !
    Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
    E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
    Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!
    Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
    Mas eu, que nunca principio nem acabo,
    Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.

    Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
    Ninguém me peça definições!
    Ninguém me diga: "vem por aqui"!
    A minha vida é um vendaval que se soltou,
    É uma onda que se alevantou,
    É um átomo a mais que se animou...
    Não sei por onde vou,
    Não sei para onde vou
    Só sei que não vou por aí!

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