quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Previsões para 2010


Após quase quatro décadas de vida, a gente começa a entender um pouco como e porque as coisas acontecem em diversas áreas do conhecimento humano. Com isso, e com ajudas importantes de fontes de sabedoria e inspiração como o livro Freakonomics, a vidente Mãe Diná e o paranormal Uri Gueler, me arrisco a apresentar a seguir algumas previsões para 2010.

Na economia:
. Os conceitos de um grande teórico que fundou as bases da economia moderna serão resgatados do passado, onde ficaram nos últimos 50 anos, para explicar na teoria o que na prática é inexplicável.

. Os mercados continuarão muito nervosos e aflitos, alternando momentos de depressão e euforia, chegando até a cometer atos sem pensar nas conseqüências. (Hum... acho que essa deve ir para as previsões ligadas à Psicologia Humana...).

Nos esportes:
. No futebol, o Brasil continuará com a política atual junto ao mercado internacional: exportando jovens e saudáveis por preços baixos e importando os gordos e velhos por preços altos. É o Bolsa-Ronaldo.

Na política:
. Um dos caciques da política nacional et caterva serão flagrados num esquema de corrupção nunca visto antes nesse país pela complexidade e desfaçatez. A diferença é que para evitar imagens constrangedoras do dinheiro nas meias, cuecas e pacotes de supermercado, tudo será feito através de transações eletrônicas. Já que serão todos descobertos mesmo, que pelo menos fiquem bem na foto.

Na medicina:
. Um enorme avanço na medicina, mais precisamente na engenharia genética, será anunciado: uma mulher dará a luz a trigêmeos - um japonês, um negro e um branco. E todos do mesmo pai. Mas o problema mesmo é que um monte de piadas excelentes não poderão ser contadas para os três ao mesmo tempo.

Como vocês podem ver 2010 deverá ser um ano bastante comum e ordinário...

Mas nesse árduo e longo processo de consultas e premonições algo se destacou: uma turma de jovens, a mesma que participou do último Sábado Incrível de 2009. Também há previsões para ela:

. A turma vai aumentar: os desgarrados retornarão e uma nova geração vai chegar.

. Os sábados incríveis vão continuar, parando apenas durante parte do outono e parte do inverno. Não pelo frio mas porque a nova geração chega quase toda junta por essa época.

. Aqueles que moram longe, mas nunca esquecidos, também estarão mais presentes. Não consegui ver exatamente como isso se dará, mas com certeza se dará.

. Aqueles que ainda não se casaram.... continuarão assim. Salvo algum gol no treino. Improvável mas não impossível.

. Após a chegada da nova geração, os eventos dessa turma vão mudar de formato, horário e local:

   . Vão começar e terminar mais cedo.

    . Bar sem trocador e sem espaço para meia dúzia de carrinhos de bebê não terá vez.

    . Nos eventos mais longos, a turma deverá se cotizar e contratar um time de babás para cuidar dos pimpolhos e liberar papais e mamães para aproveitar os momentos.

Bem, é isso. Para aqueles que ficaram chocados ou apreensivos com alguma dessas previsões, não se preocupem... elas sempre podem falhar.

Beijos e abraços.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Tudo vale a pena

A foto ao lado mostra o núcleo duro da família Buscapé em um raro momento em que todos os seus estão juntos. Raro, sim. Para deixar de ser raro, deveria se toda semana. Como não é, está mais para todo mês, então é raro. E raro também por ser valioso. Vale muito estarmos todos juntos. Mas porque vale a pena estarmos juntos hoje?

Pra começar a responder essa pergunta, vou puxar pela memória dos mais antigos de uma foto em que a família Buscapé ‘extendida’ estava reunida numa casa alugada para uma temporada de verão, na praia que leva o nome daquele que foi ressuscitado por Jesus Cristo após quatro dias de haver falecido.

Foram duas semanas inesquecíveis. Infelizmente não tenho a dita foto em eletrônico comigo. Prometo colocá-la num próximo post.

Mas foi fácil estarmos todos lá? Não! Para estarmos lá, alguém teve que alugar a casa, carregar os carros, comprar os comes e bebes, fazer comida praquele batalhão de crianças que ainda não se viravam sozinhas, ir andando até a praia com aquele monte de tralha pois a casa não era tão perto da areia. Enfim. Estar lá deu trabalho. Precisamos fazer aquelas coisas chatinhas e prosaicas de que tem uma casa para cuidar. Além disso, teve o desafio da convivência. Todos deixaram as suas casas e os seus confortos para dividir quartos, mesas e banhos.

Mas quando eu vejo aquela foto em que estávamos todos juntos (até a D. Zita, in memorian), só lembro:

. Do Sol de rachar mamona que por duas semanas foi nosso companheiro.

. Das delícias das praias sem onda... primeira vez na vida.

. Do quiosque da Rose e Erasmo. Eu votei lá alguns anos atrás e tinha se tornado apenas quiosque da Rose.

. Das partidas intermináveis de ‘copas’(acho que esse é o nome do jogo de cartas) com todos em volta da mesa.

. E por aí vai...

Por isso, meus caros, todo o esforço que fizemos, e que não foi pouco, para estarmos juntos na foto acima valeu a pena. E também por isso, todo o esforço que fizermos para votarmos a estar juntos em outras fotos, inclusive com outras pessoas que não estavam nessa, também valerá muito a pena.