segunda-feira, 11 de abril de 2011

Tomando umas francesas

Semana passada, consumimos o presente que dei para o Bro de aniversário no ano passado: 4 garrafas de cervejas francesas elaboradas pelo método champenoise, feitas por monges e com receitas que remontam à idade média.
Ele estava guardando as ‘damas’ para uma ocasião especial com um menu também especial. Como essa tal data não vinha, decidimos que aquela sexta-feira sem nada de marcante seria o momento de consumir as tais cervejas.


Começamos pela Amadeus de menor teor alcoólico - 4,5graus. A primeira impressão: cerveja clara e opaca. Parece aquelas feitas de trigo. Ao primeiro gole, uma surpresa: sabor e aroma cítricos bem acentuados. Muito refrescante, mas não agrada a todos. A minha cunhadinha querida, que gooosta de uma cerveja, não aprovou. Eu vou apreciar novamente.

Seguindo a gradação alcoólica, fomos para a Saint Landelin Blonde, 6,5 graus. Mais escura e transparente que a anterior. Muito saborosa e o teor alcoólico maior se faz muito presente. Também não vai agradar a todos, mas agradou a cunhadinha.

Ainda sobravam duas garrafas. Como a gradação era praticamente a mesma, tiramos uni-dune-te. Eis que veio a St. Landelin Mythique, 7,5 graus. Cerveja clara e transparente. Com um sabor marcante, um pouco cítrico mas não tanto como a primeira. E o aroma bem diferente, com um perfume muito gostoso.

Por último, degustamos a La Goudale, 7,2 graus. Líquido transparente e mais para o dourado. Lembra muito a cerveja anterior mas com aroma menos acentuado.
Fora todos os detalhes de aroma e sabor, esse tipo de cerveja tem uma textura diferente que lembra mesmo os espumantes. A espuma é mais fina e menos abundante que as cervejas elaboradas pelo método moderno.
Para acompanhar essa degustação, o Bro improvisou um menu a altura: guiosa de entrada (foto) e costelas a lá outback de prato principal (foto com a La Goudale). Ambos estavam deliciosos. Tanto que não sobrou nada para contar história.

Se um dia eu escrever minhas memórias, essa noite com certeza vai estar em destaque. Simplesmente pelo fato de estar junto do meu querido Bro, apreciando essa mesa farta e curtindo os pimpolhos fazendo bagunça no tapete da sala.


Abraços e beijos.

3 comentários:

  1. Traduzindo tudo para os leigos... (como se não fôssemos):
    A primeira lembra uma schweps citrus no final;
    A segunda, uma Kaiser Bock muuuuuito melhorada e mais refinada;
    A terceira, remete a uma Heineken primeira divisão - como se a heineken fosse um VW e a Mytique um Audi;
    A última tem a mesma relação anterior com as pilsens daqui, mas exemplificamos com um fiat 147 perseguindo uma maseratti.
    Mas o cerne do post está no final. Se todas essas cervejas fossem umas skolzinhas, a noite teria sido boa igual.
    Valeu!

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  2. Coisas que valem a pena... faz tempo que não faço isso!

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  3. Bro, Suas metáforas caem como uma luva. Quem não entendeu antes, entendeu agora...

    Bene, então, começe agora mesmo a fazer essas coisas... O tempo não volta...

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